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#Fake: Jair Bolsonaro não tirou foto segurando a bandeira do Brasil após cirurgia

Foto de Jair Bolsonaro segurando uma pequena bandeira do Brasil, após cirurgia, é falsa (Foto: Divulgação/WhatsApp)

Na última segunda-feira (28), uma imagem começou a repercutir através de grupos do aplicativo de comunicação WhatsApp, junto com mensagens que parabenizavam o presidente eleito, Jair Bolsonaro, pelo sucesso na cirurgia de remoção da bolsa de colostomia, a qual carrega desde setembro de 2018.

A imagem é #Fake! 

Na montagem é possível analisar a imperfeição da pequena bandeira do Brasil segurada por Bolsonaro, em uma cama de hospital. A verdade é que o clique existe, porém, foi feito em outubro de 2018, quando o atual presidente era apenas mais um candidato à Presidência e se recuperava das cirurgias que foi submetido após ser esfaqueado em uma ação eleitoral.

Na foto original, Bolsonaro posa segurando uma nota de um dólar, presente dado por um rabino ao político. Na madrugada desta terça-feira (29), esta imagem também voltou a circular nas redes sociais como se tivesse sido tirada depois da cirurgia de segunda-feira (28), entretanto, também é #Fake!

Através de seu Instagram, Bolsonaro comunicou as pessoas sobre seu procedimento cirúrgico. “Um forte abraço a todos e até breve! Deus no comando!”, escreveu o presidente em um vídeo explicativo. Confira:

No final da manhã de segunda-feira (28), houve o pronunciamento do Porta-voz da Presidência da República, o General Rêgo Barros, sobre a cirurgia de Jair M. Bolsonaro. Veja mais detalhes:

Segundo informações do boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia foi realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”. Foi realizada uma “anastomose do íleo com o cólon transverso”, que nada mais é do que a união do intestino delgado com uma parte do intestino grosso.

Além disso, foram retirados de 20 a 30 centímetros do intestino grosso de Bolsonaro na parte que ligava o intestino delgado à bolsa de colostomia. O boletim médico diz que “o paciente encontra-se, na Unidade de Terapia Intensiva, clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda”.