É difícil achar uma criança da década de 90 que não seja completamente apaixonada pelo filme ‘Rei Leão’. Foram anos rebobinando fitas para cantar os clássicos da trama da Disney, até que houvesse a possibilidade de uma releitura ultrarrealista e com isso, agora crescidos, pudessem relembrar a história.
Entretanto, com tantas críticas em live-action, o remake de um clássico seria muito perigoso para a franquia. Tanto que o desafio do diretor Jon Fraveu foi gigante já que teve que manter os detalhes marcantes e seguir o roteiro original. Ou seja, não há histórias paralelas, novos personagens ou invenções estranhas.
Veja uma das principais cenas de um dos desenhos mais clássicos de todos os tempos:
“HAKUNA MATATA, É LINDO DIZER” ❤️
Foi liberada uma cena inédita de “O Rei Leão” mostrando pela primeira vez um trecho completo de Hakuna Matata. Chocado com a perfeição nos detalhes. pic.twitter.com/ZXtG48Eagm
— Thiego Novais (@thiegonovais) 10 de julho de 2019
A questão interessante é que a produção relembra o público, que já na década de 90, a Disney dava uma voz forte para as personagens femininas. Dublada por ninguém menos que Beyoncé, um dos maiores símbolos de empoderamento feminino negro dos tempos modernos, o papel de Nala (assim como as demais leoas) surgem ainda mais fortes.
Por mais que a leoa sempre tivesse um perfil determinado, independente e decida, ainda mais por ter sido ela que procurou Simba e o fez retornar para a famosa Pedra do Reino, assumindo seu lugar como rei. Além disso, foram as leoas que lutaram contra Scar e ajudaram Simba a reconquistar por direito seu lugar ao trono.
A ênfase no papel feminino no decorrer da história é essencial em uma sociedade que busca a equidade de gêneros, sem que saia do tom ou fuja do caráter da história. E por se tratar de um clássico, a Disney se preocupa em manter as mensagens de autoconfiança e esperança.
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