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Polícia pede quebra de sigilo no caso do vídeo falso de Paolla Oliveira

"A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) solicitou a quebra de sigilo dos sites para identificar a autoria da publicação. (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (23) que pediu a quebra de sigilo das empresas e sites responsáveis por divulgar um vídeo íntimo falsamente relacionado à atriz Paolla Oliveira. “A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) solicitou a quebra de sigilo dos sites para identificar a autoria da publicação. O pedido foi encaminhado à justiça, mas ainda não há resposta”, informou a assessoria de comunicação da polícia.

De acordo com Ricardo Brajterman, advogado da atriz, a quebra de sigilo foi do IP (identificação) dos computadores que publicaram o vídeo. “A Delegacia tentou quebrar o IP de cada um dos usuários que fez upload do vídeo íntimo falso”, explicou o profissional à imprensa.

Entenda o caso
No meio de julho, Paolla foi à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, para depor sobre um vídeo pornográfico divulgado na internet atribuído a ela. A mulher que aparece nas cenas é a atriz pornô Verônica Radke.

No ar em A Dona do Pedaço, Paolla compareceu ao local com o advogado, Ricardo Brajterman. “A Paolla decidiu denunciar não só porque foi ofendida, mas também para alertar as outras famosas e anônimas que sofrem com isso. Atribuir vídeos íntimos a famosas tem se tornado recorrente. Tem muitos casos na rede”, explicou o advogado à imprensa no começo de julho.

Nas redes sociais, ela já havia falado sobre o caso. “Esse boato que criaram a meu respeito acontece num momento em que a sociedade está mais atenta em combater todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres. Seja contra mim ou contra qualquer outra. Então não vou me calar. A cada dia, nós somos vítimas de ataques físicos e virtuais que não podem mais ser tolerados em hipótese alguma. Acionei o advogado Ricardo Brajterman e vou atrás dos culpados por esse crime.”