Débora Nascimento revela que a filha, Bella, a ajudou a superar separação: “Foi por ela”

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Débora Nascimento abriu o coração sobre o fim do casamento com José Loreto e revelou o que mais a ajudou durante o doloroso processo em um bate-papo divulgado nesta quinta-feira (19) com Thais Fersoza. O ex casal de atores, que são pais de Bella, anunciaram a separação em fevereiro de 2019.

“No momento da minha separação a amamentação ainda foi um laço muito forte. Ela tinha dez meses, eu dava muito mais de mamar. E a necessidade que eu via da gente ter essa simbiose pelo leite, pela amamentação, essa troca, foi o que me manteve no prumo também. Quando passa por altos índices de estresse, o leite seca. Foi um trabalho muito eu comigo mesma, de ficar bem. Era uma meta que eu tinha de não deixar que isso atinja minha filha. Eu podia estar craquelada, mas minha filha não vai sentir e isso foi o máximo que eu consegui bloquear. Foi por ela. Me vi forte, me vi mais potente e consciente de mim e desses meus mecanismos”, explicou a atriz.

Para Debora, seu nome condiz com sua vida pessoal. “Eu vivo de renascimentos, tanto quando eu passei pela anorexia, quando me encontrei como atriz até a maternidade e a separação. Foram renascimentos. Foram mortes e eu renasci. Nesse último nascimento é uma mulher melhor do que as outras, mais potente do que as outras. As outras eram uma fração do que eu sou hoje e espero que eu continue sendo uma fração do que eu vou ser amanhã”, acrescentou a mãe de Bella.

A atriz, que estaria namorando um dermatologista, também relembrou o momento em que descobriu que estava grávida. “Não queria ser mãe. Não era um plano a maternidade, não nasci tendo esse sonho. Teve um momento que eu estava preenchida de amor e eu queria me dividir. Pensei: ‘quero ser mãe’ e depois de 15 dias eu engravidei. Foi muito rápido. Estava mais ou menos há um ano e meio sem tomar qualquer tipo de hormônio, anticoncepcional… eu estava com meu corpo completamente limpo e eu já era muito consciente do meu ciclo menstrual e de fertilidade. Eu tinha parado para limpar meu corpo, para conhecer meu corpo, conhecer minha potência do meu ciclo fértil e entender o que era minha TPM, o tamanho do meu fluxo e depois que parei de tomar eu fui me entendendo, foi maravilhoso. Quando decidi engravidar, duas semanas depois eu tava grávida”, contou.

Débora também falou sobre as mudanças que a maternidade trouxeram em sua vida. “Na gestação eu já me sentia muito potente gerando aquela vida, já tinha consciência de uma divindade que a gente tem como ser humano, mulher e fêmea. Me conectando com essa mulher que eu também tava gerando. Eu engravidei consciente. É impressionante o quanto os hormônios influenciam e castram a gente. Quando fiquei um ano e meio limpa, eu me senti muito mais potente e poderosa, muito mais segura. Fiquei sabendo muito cedo da gravidez.”