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O caso da Escola Base: Em 1994, duas mães fizeram boletim de ocorrência porque suspeitavam de que seus filhos de quatro e cinco anos sofriam abusos sexuais na escola (Foto: Divulgação)
O caso da Escola Base: Em 1994, duas mães fizeram boletim de ocorrência porque suspeitavam de que seus filhos de quatro e cinco anos sofriam abusos sexuais na escola (Foto: Divulgação)
Para pressionar as autoridades policiais, chamaram a imprensa. Notícias em tom acusatório passaram a ser veiculadas, sem que houvesse a devida apuração e sem que se aguardasse o desenrolar das investigações (Foto: Divulgação)
Para pressionar as autoridades policiais, chamaram a imprensa. Notícias em tom acusatório passaram a ser veiculadas, sem que houvesse a devida apuração e sem que se aguardasse o desenrolar das investigações (Foto: Divulgação)
A opinião pública já havia feito o seu julgamento. Resultado: a escola teve de ser fechada, pessoas perderam seus empregos e reputações foram arruinadas. Ao fim das investigações, ficou comprovada a inocência de todos os envolvidos, que foram devidamente indenizados por danos morais e materiais. Mas o estrago feito na vida dessas pessoas era irreparável (Foto: Divulgação)
A opinião pública já havia feito o seu julgamento. Resultado: a escola teve de ser fechada, pessoas perderam seus empregos e reputações foram arruinadas. Ao fim das investigações, ficou comprovada a inocência de todos os envolvidos, que foram devidamente indenizados por danos morais e materiais. Mas o estrago feito na vida dessas pessoas era irreparável (Foto: Divulgação)
Linchamento de uma mulher no Guarujá: Em 2014 um administrador de uma página de Facebook havia feito uma postagem alertando a população local sobre uma suposta mulher que sequestrava crianças para fazer rituais de feitiçaria (Foto: Divulgação)
Linchamento de uma mulher no Guarujá: Em 2014 um administrador de uma página de Facebook havia feito uma postagem alertando a população local sobre uma suposta mulher que sequestrava crianças para fazer rituais de feitiçaria (Foto: Divulgação)
A postagem ainda incluía uma retrato falado da suposta criminosa.
Tudo fake news. Segundo a polícia, não havia nenhum caso de sequestro de crianças na cidade (Foto: Divulgação)
A postagem ainda incluía uma retrato falado da suposta criminosa.
Tudo fake news. Segundo a polícia, não havia nenhum caso de sequestro de crianças na cidade (Foto: Divulgação)
Uma mulher de 33 anos, casada e mãe de dois filhos, foi identificada como a suposta sequestradora quando se dirigia à casa de suas primas no bairro de Mortinhos. O linchamento reuniu dezenas de pessoas e foi filmado por câmeras de celular. A mulher morreu dois dias depois (Foto: Divulgação)
Uma mulher de 33 anos, casada e mãe de dois filhos, foi identificada como a suposta sequestradora quando se dirigia à casa de suas primas no bairro de Mortinhos. O linchamento reuniu dezenas de pessoas e foi filmado por câmeras de celular. A mulher morreu dois dias depois (Foto: Divulgação)
Linchamento de duas pessoas no México: A mensagem, amplamente compartilhada, dizia que uma quadrilha de traficantes de órgãos vinha atuando no México e que nos últimos dias algumas crianças haviam sido encontradas mortas (Foto: Divulgação)
Linchamento de duas pessoas no México: A mensagem, amplamente compartilhada, dizia que uma quadrilha de traficantes de órgãos vinha atuando no México e que nos últimos dias algumas crianças haviam sido encontradas mortas (Foto: Divulgação)
No dia 29 de agosto de 2018, um estudante de direito e seu tio, um agricultor, foram ao centro da cidade para comprar materiais de construção, mas acabaram detidos pela polícia após serem abordados por moradores locais. Pessoas diziam que eles estavam envolvidos com o sequestro de crianças alardeado nas redes sociais (Foto: Divulgação)
No dia 29 de agosto de 2018, um estudante de direito e seu tio, um agricultor, foram ao centro da cidade para comprar materiais de construção, mas acabaram detidos pela polícia após serem abordados por moradores locais. Pessoas diziam que eles estavam envolvidos com o sequestro de crianças alardeado nas redes sociais (Foto: Divulgação)
Nenhuma criança havia sido sequestrada. Nenhuma queixa havia sido feita. A notícia falsa gerou pânico e a generalização desse pânico levou pessoas a cometerem esse crime bárbaro.
Quatro pessoas foram acusadas por assassinato e outras cinco por instigar o crime (Foto: Divulgação)
Nenhuma criança havia sido sequestrada. Nenhuma queixa havia sido feita. A notícia falsa gerou pânico e a generalização desse pânico levou pessoas a cometerem esse crime bárbaro.
Quatro pessoas foram acusadas por assassinato e outras cinco por instigar o crime (Foto: Divulgação)
Linchamento de sete pessoas na Índia: “Nenhum caso de sequestro infantil foi reportado por aqui nos últimos tempos”, disse ao jornal The New York Times o porta-voz da polícia da vila de Ghatshila, localizada no estado indiano de Jharkhand (Foto: Divulgação)
Linchamento de sete pessoas na Índia: “Nenhum caso de sequestro infantil foi reportado por aqui nos últimos tempos”, disse ao jornal The New York Times o porta-voz da polícia da vila de Ghatshila, localizada no estado indiano de Jharkhand (Foto: Divulgação)
Mesmo assim, sete pessoas foram agredidas até a morte por multidões furiosas em maio de 2017 em Jharkhand, todas elas acusadas injustamente de sequestrar crianças (Foto: Divulgação)
Mesmo assim, sete pessoas foram agredidas até a morte por multidões furiosas em maio de 2017 em Jharkhand, todas elas acusadas injustamente de sequestrar crianças (Foto: Divulgação)
Mais uma vez, mentiras impulsionadas pelas redes sociais sobre quadrilhas de sequestradores de crianças levaram pessoas a fazerem justiça com as próprias mãos (Foto: Divulgação)
Mais uma vez, mentiras impulsionadas pelas redes sociais sobre quadrilhas de sequestradores de crianças levaram pessoas a fazerem justiça com as próprias mãos (Foto: Divulgação)
Correntes de WhatsApp recomendavam receitas naturais como formas alternativas de se prevenir da picada do mosquito. Um áudio em que uma suposta médica alertava para terríveis efeitos colaterais da vacina foi amplamente compartilhado (Foto: Divulgação)
Correntes de WhatsApp recomendavam receitas naturais como formas alternativas de se prevenir da picada do mosquito. Um áudio em que uma suposta médica alertava para terríveis efeitos colaterais da vacina foi amplamente compartilhado (Foto: Divulgação)
Do meio do ano para cá, notícias que diziam que a vacina contra o sarampo causa autismo, tomaram conta das redes sociais. A informação é falsa (Foto: Divulgação)
Do meio do ano para cá, notícias que diziam que a vacina contra o sarampo causa autismo, tomaram conta das redes sociais. A informação é falsa (Foto: Divulgação)As fake news – notícias falsas em português – têm estado muito presente nos dias atuais. Boatos, mentiras e difamações sempre existiram, no entanto, com a internet, a questão ganhou proporções inéditas.
Hoje em dia existe uma indústria de fake news que age no mundo todo com finalidades econômicas e políticas, utilizando-se de sites e, principalmente, das redes sociais para propagar informações mentirosas.
O problema é que as fake news, quando amplamente disseminadas, podem ter consequências trágicas. Relembre na galeria de fotos 5 fake news que terminaram em mortes ou graves problemas.