Artistas mulheres são a maioria na nova Bienal do Mercosul

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No dia 16 de abril, começa a 12ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre sob a marca da produção artística feminina. Com o tema Feminino(s), Visualidades, Ações, Afetos, o evento terá obras de 75 artistas de 27 países, sendo assim, 80% são mulheres.

A mostra terá 182 peças em exposição, portanto, o fio condutor é a arte das e de todos os gêneros, não levando em consideração o binômio masculino-feminino. Segundo a curadora-geral, a intenção é aproximar do público obras e manifestações pouco valorizadas nos circuitos latino-americanos de arte contemporânea.

Um dos focos da Bienal é chamar a atenção para a arte de artistas africanas e latinas. A equipe de curadores é composta pela argentina Andrea Giunta (anunciada curadora-chefe da Bienal do Mercosul), pela polonesa Dorota Biczel, professora visitante de história da arte na Universidade de Houston (Estados Unidos), e pelos brasileiros Fabiana Lopes, curadora independente radicada em Nova York, e Igor Simões, professor de história da arte da Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (Uergs).

Outra da preocupação do grupo é valorizar técnicas como tecelagem, tapeçaria e artesanato. Isso porque os têxteis antigos que são reapropriados por artistas contemporâneos revisam seus significados tradicionais.

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