Na última segunda-feria (24), a Escola da zona Sul do Rio de Janeiro, a São Clemente – que completa em 2019, uma década inteira na elite do Carnaval carioca – levou à Sapucaí uma crítica debochada aos assuntos mais pautados hoje em dia: fake news.
Desde 2011 sem cair para a Série A (grupo de acesso), a agremiação teve o tema “O Conto do Vigário”. Além disso, o humorista Marcelo Adnet representou a figura política entre os compositores, o samba ainda contou fatos históricos envolvendo a corrupção.
O livro “Os Contos e os Vigários”, do professor e historiador José Augusto Dias Jr. (1961-2019), foi a inspiração para o enredo. Tanto que a comissão de frente e o carro abre-alas narraram a história da expressão “conto do vigário”.
Isso porque no século 18, dois vigários de Ouro Preto (MG) disputaram a imagem de Nossa Senhora, enquanto um deles propôs que a santa fosse amarrada a um burro, sem falar que o animal já sabia ir para sua paróquia.
Nem o futebol escapou, o VAR (arbitragem de vídeo), junto com as notícias falsas foram citados no samba da São Clemente: “Brasil, compartilhou, viralizou, nem viu! E o País inteiro assim sambou, ‘caiu na fake news!'”.
Veja Adnet imitando o presidente durante o desfile:
Não sei o que é melhor: a imagem ou o Milton Cunha rindo alto longe do microfone (e tossindo) #Globeleza pic.twitter.com/paIeQb27mF
— Alef de Lima (@limaalef) February 25, 2020
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