Bolsa afunda 10%: Veja como agir quando a Bolsa de Valores cai

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O mercado financeiro entrou em pânico nesta segunda-feira (9). O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, parou de operar na parte da manhã, devido a um tombo histórico. Por volta das 10h31, a bolsa bateu os 10,02% de queda, parando os negócios por meia hora. O mecanismo é chamado de circuit breaker.

Os negócios na bolsa derretendo são reflexos de uma histeria global devido o avanço da epidemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). No domingo, a Arábia Saudita, em retaliação à Rússia, decidiu depreciar em 10% o preço do petróleo. Isso derrubou as cotações da commodity, que chegaram a cair 30% durante o domingo, 8. Às 10h30, o óleo tipo Brent, comercializado em Londres (Reino Unido), cai 21,3%, cotado a 35,1 dólares. O tombo no preço do barril fez com que as ações da Petrobras caíssem quase 25% na manhã desta segunda-feira, puxando a queda expressiva da bolsa.

E com todas as incertezas do mercado, várias pessoas que nunca tinham investido antes em ações resolveram entrar na tão falada Bolsa de Valores, com o objetivo de potencializar ganhos, em períodos de juros baixos na renda fixa.

Entretanto, logo nos primeiros meses de 2020, o risco se concretizou: Ibovespa, que é principal indicador da Bolsa brasileira caiu 1,63% em janeiro e ainda mais 8,4% só em fevereiro. Hoje, a queda eestá generalizada na bolsa: os papéis de BR Distribuidora e Eletrobras caíam mais de 10% e as ações da Vale recuavam mais de 7%. Os papéis da Via Varejo desabavam mais de 20% e as do Magazine Luiza tinham queda na casa dos 12%.

Quando isso ocorre, o primeiro pensamento do investidor é sacar todo o dinheiro da Bolsa de imediato, afim de estancar a sangria. Porém, é importante ter calma e não agir no impulso.

A recomendação mais comum de consultores financeiros é a de que o investidor deve ter nítido na cabeça que a renda variável é sim uma aplicação de longo prazo, ou seja, demora pelo menos cinco anos e aumenta a possibilidade de ganhos.

Por outro lado, tudo muda com dois fatores:

  • Se o investimento é de curto ou longo prazo
  • Quanto o investidor já conseguiu ganhar no mercado

Por isso, veja como agir em cada situação na galeria acima.