No último domingo (8), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) divulgou um relatório que prevê que o avanço do coronavírus pode reduzir em até 15% o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo todo.
Sendo que a previsão anterior da instituição era de um crescimento marginal, ou seja, de 5%, no IED para o período dos anos 2020 e 2021. De acordo com o relatório, se a doença provocada pelo novo coronavírus, for controlada ainda no primeiro semestre deste ano, a queda no fluxo de investimento estrangeiro pode ficar na porcentagem em questão.
Mas, se continuar descontrolada ao longo do ano, o impacto será muito maior, de 15%. Segundo a Unctad, o impacto será mais concentrado nos países que são mais afetados pela epidemia. O que não impede que os choques negativos de demanda na cadeia de suprimentos prejudiquem os investimentos em mais países.
Isso porque das 100 maiores empresas multinacionais na lista da Unctad, 69 afirmam que os negócios estão impactados pelo avanço do coronavírus. Ademais, 41 companhias emitiram alertas de que o lucro será menor.
A Unctad relata que o impacto deve ser maior no setor automotivo, com recuo de 44%, companhias aéreas em -42% e em energia e materiais básicos para a indústria, simboliza -13%.
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