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Covid-19: vacina não contém microchip com controle externo a partir do 5G

É falso que vacinas contra a Covid-19 contém microchip que permite controle externo a partir de antenas 5G (Foto: Reprodução)

Nesta semana, circula pelas redes sociais que vacinas contra a Covid-19 contém microchips que recebem sinais 5G, permitindo o controle externo do corpo humano. “A vacina “chinesa” contém RNA replicável digitalizável, ou seja para controlar a humanidade através das ondas que vai emitir as antenas 5G. você faz assina pensa que está curado E quando eles ativar em si cai duro sem saber porquê. não façam uma vacina chinesa, logo vai chegar a vacina de outro país segura”, diz a mensagem.

A informação é falsa. Segundo uma profissional do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, a professora Kalinka Castelo Branco, não é possível controlar seres humanos através de microchips usando a tecnologia 5G. As informações são da Agência Lupa.

Tecnicamente, é possível inserir um chip no corpo humano com uma injeção. A professora relata um experimento feito pelo professor da USP Mário Garizzo, o qual utilizou essa tecnologia para desenvolver um revólver que só pode ser usado pelo seu proprietário. Sendo assim, um microchip instalado em sua mão emite ondas de rádio que destravam a arma.

As tecnologias utilizadas – no momento – permitem que esses chips recebam informações, entretanto, não operam com tecnologia 5G e também não contém ou alteram o material genético. “A tecnologia 5G é só uma outra forma [em comparação com o 4G, por exemplo] de transmitir os dados. Não tem relação nenhuma com a vacina ou com os chips”, explicou Kalinka.

Inclusive, existe mais de uma vacina chinesa na terceira fase de testes e são desenvolvidas com diferentes tecnologias. Uma delas, a Coronavac, está sendo testada no Brasil. Além disso, a assessoria de imprensa do Instituto Butantan, que está coordenando os testes no país, esclareceu que não há componente de controle digital na vacina chinesa ou “RNA replicável digitalizável”.

A vacina é composta de vírus inativados que são inseridos no corpo humano para estimular o sistema imune do organismo. Depois disso, o corpo começa a produzir anticorpos e fica imune ao patógeno sem ter que passar pela infecção real.

Já quando se fala em 5G – quinta geração da internet móvel – é uma nova ferramenta tecnológica de transmissão de dados sem fio, disponível comercialmente em 38 países. O 5G tem uma banda mais larga e alcança uma velocidade de download mais alta.

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Conteúdo de fact-checking do Pipeify.