Na madrugada desta segunda-feira (17), Felipe Neto se ofereceu para pagar os estudos da menina de 10 anos, estuprada desde os 6 pelo tio e que engravidou em São Mateus, no Espírito Santo. O empresário realizou a proposta em seu Twitter.
“Não consigo parar de pensar na menina. Alguém da família, por favor, entre em contato pelo email da minha biografia. Eu me disponho a arcar com todos os custos de educação dela até o fim da faculdade. Num mundo de injustiças e desigualdades, que ela possa receber a melhor arma possível”, escreveu ele.
Além disso, falou que nada disso era para se promover. “Eu não tenho ideia de como contactar a família. Se tivesse, não twittaria. Preciso que eles entrem em contato”, explicou.
Felipe publicou vários textos em que se mostrou indignado com o caso e também com os protestos de religiosos que são foram contra a menina realizar um aborto. “Se você acha que uma criança de 10 anos, grávida após estupro, deve ser obrigada a carregar o fruto desse estupro e ter sua vida posta em risco… Você não é mais um ser humano, apenas uma ferramenta da maldade teocrática em busca do poder. Você representa o martelo, não Cristo”, declarou ele.
O influenciador pediu justiça e a prisão do tio que estuprou a jovem e está foragido: “Precisamos acompanhar e exigir a pena mais dura possível para o pedófilo estuprador. Sabemos que o punitivismo não necessariamente soluciona a marginalidade, mas casos como esse são didáticos e a impunidade é ainda pior. Este monstro não pode conviver em sociedade.”
Whindersson Nunes também se propôs a ajudar a menina, oferecendo tratamento psicológico da garota até seus 18 anos. “A Terra devia estar em paz com tantos Jesus nas redes sociais, tantos imaculados. Me preocupa o tanto de atrocidades que essa criança vai ouvir no decorrer da vida. Alguém da família entre em contato, quero ajudar com toda assistência piscologica até os 18 anos”, informou ele.
O caso chocou o Brasil inteiro e dividiu opiniões. O crise foi denunciado pela própria vítima no último dia 8 e o suspeito do crime é o tio da vítima. Para a polícia, a menina contou que era vítima não denunciou os crimes com medo das ameaças, o que é muito comum.
A situação é investigada pela Polícia Civil e será acompanhado pelo Conselho Tutelar. Com a autorização da lei, no domingo (16), a menina foi levada para Recife onde passaria pelo aborto, na porta do hospital, diversos manifestantes tentaram impedir.
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