A companhia farmacêutica AstraZeneca negou nesta segunda-feira (24) que tenha tratado com o governo dos Estados Unidos a possibilidade de disponibilizar sua vacina de Oxford contra covid-19 mais rápido.
Segundo reportagem do New York Times, publicado neste domingo (23), o presidente Donald Trump considera contornar padrões regulatórios para acelerar a produção de uma vacina experimental do Reino Unido contra o vírus antes do dia 3 de novembro, quando será decidido o novo presidente dos EUA.
Um porta-voz da empresa, porém, fez um comentário sobre a reportagem. “A AstraZeneca não discutiu uma autorização para uso emergencial com o governo dos EUA e seria prematuro especular sobre essa possibilidade”
Mesmo com a negativa da empresa, o otimismo com a vacina embala os mercados internacionais nesta manhã e impulsionam os papéis da Astrazeneca. Por volta das 9h45, as ações da companhia subiam cerca de 3,90%.
No último domingo, a agência regulatória dos EUA aprovou o uso o uso de plasma convalescente no tratamento de casos graves de coronavírus. Ou seja, anticorpos retirados de pacientes recuperados da doença.