Nesta quinta-feira (24), o Banco Central (BC) divulgou que a inflação deve fechar em 2,1% este ano, segundo projeções publicadas no Relatório de Inflação. Dessa forma, se a estimativa ocorrer, a inflação ficará abaixo do esperado.
A meta foi definida pelo Conselho Monetário Nacional e é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Sendo assim, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Já para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%. As estimativas são divulgadas trimestralmente pelo BC e estão em quatro cenários com base em projeções para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic.
As projeções de curto prazo consideram variações no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,40%, 0,30% e 0,27% para setembro, outubro e novembro.
“Caso se concretize, a inflação de 0,97% no trimestre implicará aumento da inflação acumulada em 12 meses, de 2,44% em agosto para 2,85% em novembro”, diz o Banco Central no relatório.
Além disso, o BC destaca que haverá pressão sobre o preço dos alimentos: “O aumento dos índices de mobilidade deve resultar em elevação de preços que ainda estão deprimidos, como os de passagem aérea, hospedagem, alimentação fora do domicílio e vestuário.”
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