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Pesquisa compara ações do Outubro Rosa e Novembro Azul; homens falham no cuidado com a saúde

Pesquisa compara ações do Outubro Rosa e Novembro Azul; homens falham no cuidado com a saúde (Foto: Pixabay)

Os meses de outubro e novembro são dedicados a campanhas de conscientização para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de próstata, respectivamente. A Toluna, empresa que fornece insights em tempo real sobre os consumidores, realizou pesquisas sobre as campanhas do Outubro Rosa e Novembro Azul com homens e mulheres, apresentando os resultados e comparando as duas iniciativas.

A pesquisa sobre o Novembro Azul foi realizada com 826 pessoas, entre eles 517 homens de todas as regiões do Brasil. Os resultados apontam que 92% deles conhecem a campanha do mês de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. O estudo feito pela Toluna constatou que 44% dos pesquisados conversam sobre o assunto com e familiares e amigos e 31% não debatem o assunto.

Já a pesquisa sobre o Outubro Rosa foi realizada com 846 respondentes, sendo 543 mulheres de todas as regiões do Brasil, e constatou que 98% delas conhecem a campanha do mês de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O estudo feito pela Toluna verificou que 60% das mulheres pesquisadas conversam sobre o assunto com amigas e familiares, mas 18% delas não abordam o assunto.

AÇÕES DE PREVENÇÃO

Na pesquisa sobre o Novembro Azul, 39% dos homens entrevistados responderam que não fazem exames de prevenção ao câncer de próstata; 34% disseram consultar regularmente o médico, e 25% afirmaram que fazem exames esporadicamente.

Entre os que não fazem exames regularmente, 75% justificaram que se consideram novo para realizar os exames, 6% disseram que o valor cobrado pelas consultas é alto, 5% disseram que tem medo do diagnóstico e 3% responderam não ter acesso aos médicos.

Já entre as mulheres entrevistadas sobre o Outubro Rosa, 45% disseram fazer o autoexame para prevenção ao câncer de mama e consultar regularmente o médico, 16% afirmaram fazer exames periodicamente e 15% responderam que só fazem o autoexame. Já 14% disseram não fazer exames.

Questionadas sobre o motivo de não realizarem os exames regularmente, 19% das entrevistadas responderam que o valor cobrado pelas consultas é alto, 16% afirmaram não ter tempo de ir ao médico, 16% disseram não saber como realizar o autoexame e 16% responderam ter medo do diagnóstico.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Entre os homens que responderam à pesquisa sobre Novembro Azul, 55% responderam já ter tido ou conhecer alguém que já teve câncer de próstata, enquanto 44% disseram não ter tido e nem conhecido alguém que foi diagnosticado.

Já entre as mulheres que responderam à pesquisa do Outubro Rosa, 63% responderam conhecer alguém que já teve câncer de mama, 4% afirmaram que teve a doença e 32% disseram não ter tido e nem conhecido alguém que foi diagnosticado.

Dos entrevistados que tiveram câncer de próstata, 47% fizeram o tratamento através plano de saúde, 28% pagaram por serviços particulares e 14% fizeram o tratamento em serviços públicos.

Das entrevistadas que tiveram câncer de mama, 38% fizeram o tratamento através de serviços públicos, 43% pelo plano de saúde e 17% pagaram por serviços particulares.

A pesquisa da Toluna sobre o Novembro Azul foi realizada entre os dias 08 e 09 de novembro de 2020, com 826 entrevistados, sendo 517 homens das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.

A pesquisa da Toluna sobre o Outubro Rosa foi realizada entre os dias 26 e 27 de outubro de 2020, com 847 entrevistados, sendo 543 mulheres das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.