Árvores ornamentadas com enfeites brilhantes e coloridos enchem os olhos de crianças e adultos quando o Natal se aproxima e se tornaram um dos principais símbolos da data cristã.
No entanto, a prática de enfeitar árvores é muito mais antiga que o nascimento de Cristo – culturas ancestrais já cultivavam o hábito de adornar árvores ou galhos a fim de celebrar a fertilidade da natureza.
Acredita-se que o cristianismo adotou esse costume ainda na era medieval, mas os primeiros registros de árvores de Natal datam de 1510. A árvore de Natal como a conhecemos hoje foi difundida pela realeza britânica. Uma gravura de 1846 mostra a família real – o príncipe Alberto, a rainha Vitória e cinco dos seus nove filhos – em volta de uma árvore enfeitada e repleta de presentes sobre uma mesa. O hábito foi introduzido na Inglaterra pelo príncipe Alberto, de origem alemã, pois entre os germânicos a árvore de Natal já era popular.
Os alemães creditam ao fundador do protestantismo, Martinho Lutero (1483-1546), a criação da árvore de Natal. Uma lenda diz que Lutero, ao fazer um passeio noturno pela floresta numa noite de céu limpo, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e resolveu representar essa imagem para a sua família com uma árvore decorada por velas acesas e com uma estrela no topo.
Depois de se expandir pelos países europeus e Estados Unidos durante o século 19, o costume de montar árvores de Natal alcançou a América Latina nas primeiras décadas do século 20.