O último filme de Chadwick Boseman, “A voz suprema do blues”, estreou nesta sexta-feira na Netflix. Com Viola Davis no papel principal, o filme mostra uma nação dividida pela violência racial, uma indústria com um histórico de exploração da cultura negra, executivos brancos ansiosos para se retratar como aliados e artistas negros no centro de tudo, lutando contra esse sistema.
“A voz suprema do blues” é a segunda parte da série de 10 espetáculos “American Century Cycle”, que narra a experiência de negros nos EUA em cada década do século XX. Escrita em 1982, ganhou três Tonys por sua apresentação original na Broadway.
Biola Davis interpreta Ma Rainey, uma cantora indomável baseada na vida real da “Mãe do blues”, cujo sucesso sem precedentes a levou de shows em barracas em Barnesville, Geórgia, a uma sessão de gravação em Chicago. Chadwick Boseman faz parte do quarteto de músicos contratado para acompanhar as gravações.
George C. Wolfe dirige o filme a partir de um roteiro adaptado por Ruben Santiago-Hudson. O filme é dedicado a Chadwick Boseman, que tem uma atuação inesquecível como Levee. O ator faleceu em agosto 2020, aos 43 anos, decorrente de um câncer no cólon.