Fogos de artifício: confira os riscos da queima tão comum no fim do ano

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O hábito de queimar fogos de artificio é muito comum, principalmente em datas comemorativas, como o réveillon. Porém, apesar da beleza do show de luzes, essa tradição esconde riscos que colocam muitas pessoas em grave perigo.

Se, por um lado, muitas cidades decidiram suspender a queima de fogos para não atrais aglomerações durante a pandemia, por outro lado, muitas pessoas estão planejando não abrir mão dessa tradição – fazendo com que a venda fogos de artifício de uso doméstico liderem vendas das indústrias pela primeira vez.

Entre os perigos escondidos por trás da prática, queimaduras, surdez e até infarto estão na lista. Confira algumas das complicações que podem ser causadas pela queima de fogos de artificio:

Queimaduras por meio das roupas: essa situação é recorrente em crianças que brincam com fogos tipo faísca, o que resulta em grandes queimaduras de espessura total.

Grandes chamas e explosões: nesse caso, esse problema é mais observado em adultos, principalmente sem habilidade para manusear fogos ou que trabalham com sua fabricação.

Queimaduras causadas pelo calor: O calor excessivo dos explosivos também pode causar queimaduras, principalmente nas mãos.

Paradas respiratórias: apesar de ser bem menos comum, o barulho dos fogos também pode matar por susto, causando paradas cardiorrespiratórias. Nesse caso, estão mais sucetíveis pessoas cardiopatas.

Surdez: o barulho muito alto ainda pode causar danos no nervo auditivo, um mesmo ruído intenso pode provocar diferentes tipos de lesões neurais.

Intoxicação: o contato com fumaça e fuligens pode irritar olhos, mucosas respiratórias e desencadear sensação de tontura, já que ocorre alteração da vasodilatação e a pressão sanguínea cai. Devido à combustão da pólvora, a pessoa também fica propensa a ter alucinações e dor de cabeça.