Cirucla nesta segunda-feira (8), um vídeo enganoso e editado que deriva de uma reportagem feita pela Record em abril de 2018, onde uma idosa de Goiânia (GO) morreu logo após tomar a vacina contra gripe comum (H1N1), embora essa não tenha sido a causa de sua morte.
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A reportagem original conta que Maria Batista da Silva, de 71 anos, morreu próximo de onde morava, no residencial Ville de France. A idosa aparentava estar normal, segundo um funcionário público que foi entrevistado pelo repórter. O vídeo mostra pessoas sem máscaras e reporta também a morte de outra idosa logo após tomar a vacina contra a gripe, mas, de acordo com autoridades de saúde que foram entrevistadas pelo repórter da emissora, as duas senhoras tinham problemas cardíacos e as mortes não foram por conta da vacina.
Porém, a versão que roda pela internet, exclui a informação de que a vacina era contra a gripe e deixa a entender que a senhora Maria Batista foi imunizada com a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês SinoVac.
Segundo informações de laudos da época, um infarto no miocárdio causou a morte da idosa.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que desenvolve e produz a vacina da gripe no Brasil, as chances de reações a essa vacina são muito pequenas. Algumas pessoas podem apresentar dor e vermelhidão no local da aplicação, febre e mal estar.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.