Segundo a empresa de cibersegurança Psafe, estima-se que mais de 100 milhões de brasileiros tiveram informações pessoais roubadas por hacker. As informações estavam disponíveis na deep web desde 3 de fevereiro e mais dados, como números de celular, tempo das ligações, informações pessoais e outros dados, foram adicionados, de acordo com a empresa, em comunicado à imprensa nesta quarta-feira (10).
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O laboratório de segurança da Psafe foi responsável por identificar outros dois megavazamentos, de 223 milhões e 104 milhões de dados pessoais de brasileiros vivos e mortos, que ocorreram no começo de janeiro. O hacker colocou as informações à venda na deep web.
Suspeita-se que os vazamentos seriam provenientes de bancos de dados de duas grandes operadoras de telefonia no Brasil.
A deep web, em tradução literal “internet profunda”, corresponde a parte da internet não indexada, ou seja, não pode ser encontrada por meio de sites de busca como Google, Yahoo ou Bing e nem pode ser acessada por navegadores comuns. Essa parte da rede não é regulamentada e é muito utilizada por criminosos para o compartilhamento de conteúdos ilegais, como violência, pedofilia e mercado ilegal, já que muitas vezes, não há como identificar o IP do usuário.