Foi expedido no início da madrugada desta quinta-feira (18) um habeas corpus para a soltura do cantor Belo, acusado de promover aglomerações. A decisão acatada pelo desembargador Milton Fernandes de Souza saiu por volta de 1h20 e o cantor, que já foi preso outras duas vezes, está livre da cadeia momentaneamente.
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O cantor foi preso nesta quarta (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e é investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, durante a pandemia do novo coronavírus.
O evento, que aconteceu no interior da Escola Estadual do Parque União na última sexta-feira (12), não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e nem pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Por isso, a polícia também investiga uma suposta invasão ao local.
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Além de Belo, a polícia prendeu preventivamente outras três pessoas: Célio Caetano e Henrique Marques, sócios da produtora Série Gold, responsável pela organização do evento; e Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, apontado como chefe do tráfico no Parque União. A polícia apreendeu na casa do cantor duas armas, munição, dinheiro em espécie e um computador. Todos os itens estavam em um cofre.
As armas estão no nome de Belo, que tem autorização para possuí-las. No total, foram apreendidos R$ 40 mil e 3.500 euros, cerca de R$ 22,8 mil. Além de gerar uma grande aglomeração de pessoas, Belo responde por quatro crimes: infração sanitária, crime de epidemia, invasão a prédio público e organização criminosa.