1726 mortes em 24 horas: como o Brasil chegou no auge da pandemia

18

Nesta terça-feira (02), o Brasil registrou cerca de 1.726 mortes por Coronavírus em 24 horas. Praticamente um ano depois, o país vive a maior crise da doença, chegando a um novo recorde de número diário de vidas perdidas em toda pandemia.

+ Terras na Amazônia são vendidas por milhões de reais no Facebook

Até mesmo antes de dezembro, o país estava acompanhando uma melhora significativa dos casos de coronavírus. Em novembro, por exemplo, a média móvel de mortes no Brasil chegava a 544 por dia. Porém, depois das festas de fim de ano e das aglomerações no litoral, foi que a situação começou a mudar.

Desde o começo de 2021, alguns Estados e cidades Brasileiras enfrentam os piores momentos na pandemia com seus sistemas de saúde entrando em colapso. Segundo informações da Fiocruz, 19 unidades da federação têm taxas de ocupação de UTI acima de 80%. O boletim divulgado pelo observatório nesta terça-feira (02) sobre a pandemia de Covid-19 aponta agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos graves e óbitos no país. 

Além disso, o país enfrenta a nova variante do coronavírus. Essa nova mutação da doença já tem alcançado casos nas regiões Norte, Sul e Sudeste. E, o que se sabe sobre ela, por enquanto, é que a variante P.1 é mais transmissível que outras que circulavam no Brasil.

Somados esses contextos, o que resta ao brasileiro é reconhecer a importância do isolamento social. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda recomenda que o distanciamento, a higienização correta das mãos, além do uso do de máscaras e álcool em gel, são medidas preventivas eficazes até que todos sejam amplamente vacinados no país.