A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou a entrega nesta quarta-feira (17) de um lote de 500 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os imunizantes foram fabricados na unidade Bio-Manguinhos, do Rio de Janeiro, a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado.
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Segundo informações da Agência Brasil, mais de 580 mil doses serão disponibilizadas até a próxima sexta-feira (19). A Fiocruz compartilhou que serão entregues cerca de 3,8 milhões de doses da vacina em março.
De acordo com as informações, uma segunda linha de produção entrou em operação na última sexta-feira (12) o que aumentará a capacidade produtiva da unidade Bio-Manguinhos.
O objetivo é chegar até o fim de março com uma produção de cerca de 1 milhão de doses por dia. Em um comunicado oficial, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, revelou que a expectativa é produzir mais de 20 milhões de doses mensalmente.
“Uma pandemia só pode ser superada com o esforço conjunto do governo e da sociedade civil. A ciência, a tecnologia e a inovação, que são os pilares da nossa instituição ao lado do papel do Sistema Único de Saúde (SUS) para quem destinamos a entrega de vacinas, é que neste momento podem contribuir para o principal objetivo das vacinas nesta pandemia, que é salvar vidas”, declarou a socióloga.
Seis milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca
Já o diretor da unidade Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, ressaltou que estão programadas entregas semanais com cerca de 6 milhões de doses a partir de abril.
“A gente deve seguir nesse ritmo até concluir os 100,4 milhões de doses previstas no contrato de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A expectativa é que as últimas doses deste contrato sejam entregues até julho deste ano”, afirmou Zuma.
Na última sexta-feira (12), a Fiocruz conquistou o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tornou-se a primeira empresa a obter registro para fabricar uma vacina contra a Covid-19 no país.