Secretaria de Saúde de São Paulo nega mortes por falta de oxigênio em UPA na Zona Leste

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A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo negou que mortes tenham ocorrido após falta de oxigênio em uma UPA na Zona Leste de São Paulo. (Foto: Pixabay)
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo negou que mortes tenham ocorrido após falta de oxigênio em uma UPA na Zona Leste de São Paulo. (Foto: Pixabay)

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo negou que três óbitos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste, tenham sido causados por falta de oxigênio no local. 

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De acordo com informações iniciais, faltou oxigênio na UPA na última sexta-feira (19) e dez pacientes foram transferidos para outras unidades de atendimento como medida de prevenção. Segundo a nota, o deslocamento das pessoas aconteceu por precaução e apenas duas mortes foram registradas no dia (e nenhuma por falta do insumo). 

No entanto, uma denúncia sobre a falta do oxigênio foi feita para o jornal Folha de São Paulo. O veículo, por sua vez, fez uma publicação sobre o assunto na última segunda-feira (22) e revelou que servidores ligados a UPA de Ermelino Matarazzo, afirmaram que três pacientes vieram à óbito pela falta de oxigênio.

Segundo as informações, um paciente faleceu na emergência, outro na observação e o terceiro durante a transferência. A denúncia afirmou também que o insumo faltou por 30 minutos e que o deslocamento dos pacientes aconteceu por esse motivo.

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Em nota à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo negou que a UPA tenha ficado sem fornecimento de oxigênio no dia 19 de março. O comunicado afirmou que o Pronto Atendimento conta com um reservatório do insumo e outro reserva para, justamente, evitar a possibilidade da falta.

“Na sexta-feira, quando o reservatório principal apresentou baixo nível, o reserva foi acionado e cumpriu sua função. Por precaução, dez pacientes foram transferidos da Unidade até que a situação voltasse ao normal. É lamentável que tenhamos que perder tempo para responder denúncias sem nenhuma comprovação”, afirmou à nota da Secretaria de Saúde da cidade de São Paulo.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.