O famoso diretor de cinema, Woody Allen, voltou a negar os boatos de que teria abusado sua filha adotiva, Dylan Farrow, em 1992 quando ela tinha 7 anos de idade. Em uma entrevista para a CBS, disponibilizada nos Estados Unidos neste domingo (28) na plataforma de streaming da Paramount+, o diretor voltou a falar sobre o assunto e negou novamente as acusações.
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“É tudo muito absurdo, mas a mancha permanece”, disse ele ao jornalista Lee Cowan. Essa entrevista que Allen negou as acusações foi gravada em julho de 2020, após a autobiografia dele ter sido publicada. Em um outro momento da entrevista ele deixa claro que foi muito mal interpretado: “Eles preferem se agarrar, senão à noção de que molestei Dylan, à possibilidade de que eu poderia tê-la molestado. Nada do que eu já fiz com Dylan em minha vida poderia ser tão mal interpretado assim”, declarou ele.
Durante a conversa Woody também lamentou a reação de alguns atores com quem já trabalhou que o condenaram quando as acusações vieram à tona. “Acho que eles são bem-intencionados, mas são tolos”, comentou. “Tudo o que eles estão fazendo é perseguir uma pessoa perfeitamente inocente e, com isso, incentivando essa mentira”
Essa entrevista, que Woody Allen nega novamente as acusações de abuso contra sua filha adotiva, veio ao ar algumas semanas após a HBO exibir a minissérie “Allen v. Farrow”, que voltar a analisar as acusações de abuso contra o diretor, trazendo apenas o ponto de vista de Mia e Dylan Farrow.
Allen também revelou que não fala com a filha adotiva desde que as acusações vieram a público pela primeira vez em 1992. O diretor ainda diz que não duvida que Dylan acredite que realmente foi abusada: “Não creio que ela esteja inventando, não creio que ela esteja mentindo – creio que ela acredita nisso”, disse ele ainda negando ter feito alguma coisa errada.
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Na época das denúncias, Woody Allen foi inocentado duas vezes após as investigações independentes em cima da denúncia de Dylan.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
