Butantan nega entrega de vacinas com menos doses; Anvisa apura denúncias
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O Instituto Butantan negou, nesta quinta-feira (15), as denúncias das prefeituras de 15 municípios e do Distrito Federal de que os frascos da CoronaVac estariam sendo entregues com menos de 10 doses. (Foto: Reprodução/Wikipédia)
O Butantan atribuiu o problema à capacitação dos profissionais da saúde e alertou para o desperdício causado pela prática incorreta no uso das doses. De acordo com o instituto, as ampolas de 5,7 ml seriam suficientes para 10 aplicações da vacina. (Foto: Reprodução/Wikipédia)
Nesta segunda (12), o Instituto Butantan liberou um novo lote contendo 1,5 milhão de doses da CoronaVac, sua vacina contra a Covid-19, ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. (Foto: Divulgação/Butantan)
De acordo com o Ministério da Saúde, 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina atrasada. (Foto: Reprodução/Pixabay)
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), parceiro no esquema vacinal do país, reforçou a importância da segunda dose na proteção contra a doença. (Foto: Reprodução/Pixabay)
As vacinas aplicadas no Brasil são a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan, e a AstraZeneca, parceria da farmacêutica com a Universidade de Oxford. (Foto: Reprodução/Pixabay)
O Instituto Butantan negou, nesta quinta-feira (15), as denúncias das prefeituras de 15 municípios e do Distrito Federal de que os frascos da CoronaVac estariam sendo entregues com menos de 10 doses. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está apurando as denúncias.
O Butantan atribuiu o problema à capacitação dos profissionais da saúde e alertou para o desperdício causado pela prática incorreta no uso das doses. De acordo com o instituto, as ampolas de 5,7 ml seriam suficientes para 10 aplicações da vacina. Segundo a instituição, o uso de seringas de volumes superiores, como de 3 e 5 ml, é inadequado e dificulta a visualização do volume aspirado. Além disso, a posição da seringa também deve ser considerada.
Como forma de resolver o problema, o Instituto Butantan informou que as bulas dos imunizantes serão modificadas. “O Butantan irá revisar a bula da vacina Coronavac, no intuito de promover de forma ainda mais clara as informações relacionadas à forma correta de se realizar a aspiração das doses, adicionando inclusive um QR Code que irá direcionar para um vídeo demonstrativo do procedimento”.
