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Diretor da Anvisa nega que rejeição da Sputnik V seja para agradar os Estados Unidos

A Anvisa rejeitou a importação da vacina contra a Covid-19, Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. (Foto: Unsplash)

Antonio Barra Torres, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), negou que o órgão tenha rejeitado a autorização de uso emergencial da vacina russa Sputnik V para proteger os interesses dos Estados Unidos.

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Segundo informações da Agência CMA, o profissional fez a afirmação durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga se houve erros ou omissões por parte do governo no combate à Covid-19. Segundo Torres, não foi feita nenhuma reunião com representantes diplomáticos dos Estados Unidos.

“Sou incapaz de reconhecer o embaixador se ele passar na minha frente”, afirmou o diretor-presidente. “Não conheço nenhum representante do corpo diplomático dos Estados Unidos”, reforçou. 

A Anvisa rejeitou a importação da vacina contra a Covid-19 Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, no final de abril. Na época, o órgão regulamentador afirmou que os lotes analisados apresentavam a capacidade do adenovírus de se reproduzir no corpo humano, e que esse fator precisava ser neutralizado. 

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Antonio Barra Torres afirmou que a autorização de uso emergencial da Sputnik V permanece em análise e que a Anvisa aguarda o envio de documentos pela União Química com os dados necessários para a continuidade do processo.

“A análise será feita, dentro do prazo legal, e o posicionamento será firmado. O processo que fizemos de interrupção ou negativa de autorização excepcional de importação, não deve somar a essa marca Sputnik V nenhum pensamento negativo”, declarou Torres. 

Por fim, o diretor-presidente da Anvisa garantiu que, uma vez aprovado o uso emergencial da vacina russa Sputnik V, todos os estados que fecharam a compra do insumo terão acesso aos lotes.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.