Após tweet do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sobre entrevista coletiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para discutir a chegada da variante indiana do coronavírus no estado, o governador e o ministro iniciaram uma discussão nas redes sociais, na qual Queiroga acabou por ser desmentido pelo secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula.
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O debate começou após Flávio Dino criticar as declarações do ministro na coletiva. “Incrível essa entrevista coletiva do ministro da Saúde. Ele diz que debateu sobre o Maranhão com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o governo do Maranhão, É impossível até entender o que eles farão”, escreveu o governador.
Em seguida, Queiroga acusou Dino de ter proibido a participação do secretário de saúde maranhense no evento, como disse ter sido informado pelo próprio secretário ao telefone. O governador negou a acusação e afirmou que “o secretário Carlos Lula não foi ouvido sobre nada”.
“É claro que ele não se dispôs a ser enfeite em coletiva”, continuou. “Estamos sempre à disposição para diálogos sérios. E espero que o presidente da República ouça suas recomendações, passe a usar máscaras e evitar aglomerações”, disse Dino, que autuou o presidente Jair Bolsonaro por promover aglomeração em visita ao Maranhão nesta sexta-feira (21).
O secretário Carlos Lula finalizou a conversa e desmentiu as acusações de Queiroga, revelando ter sido convidado para a coletiva “em cima da hora”. “Não posso participar de uma coletiva recebendo uma ligação minutos antes dela iniciar. Mas continuamos à disposição para tomarmos as decisões necessárias para o momento que vivemos”, pontuou o secretário.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.