Anvisa nega responsabilidade por deslocamento de passageiro com variante indiana

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Após acusações da Secretaria de Saúde de São Paulo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou ter responsabilidade no desembarque de um passageiro com a variante indiana do coronavírus no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, diagnosticado nesta quarta-feira (26).

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Em entrevista à GloboNews, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, apontou a agência como responsável pelo deslocamento do homem, que já apresentava sintomas da doença, como dor de cabeça. De Guarulhos, ele seguiu para o Rio de Janeiro e então para Campos dos Goytacazes (RJ), antes de retornar à capital carioca.

“Esse indivíduo não pode circular em áreas comuns, fazendo imigração, indo pegar mala com outros passageiros. Ele deve ser afastado, este teste [deve ser] realizado em local privado, para que, dessa forma, se vier positivo, todas as medidas de isolamento sejam realizadas”, disse Gorinchteyn.

Em nota, a Anvisa negou as afirmações do secretário  e afirmou que o indivíduo havia, inicialmente, testado negativo para Covid-19 e não apresentava sintomas do vírus. O passageiro recebeu o resultado do novo teste, realizado em um laboratório privado, após sua chegada no Rio de Janeiro. Ele, agora, cumpre quarentena de 14 dias na cidade.

“O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático, e a agência abordou esse passageiro e mais outros 12 viajantes [com passagem pela Índia ou outras áreas de risco], antes da imigração, e lavrou para todos um Termo de Controle Sanitário do Viajante (TCSV)”, justificou a agência reguladora.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.