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Ministro da Saúde nega intenção de interromper uso da Coronavac no país

Marcelo Queiroga, negou qualquer intenção do governo em interromper o uso da Coronavac no país. (Foto: Twitter)

Um notícia dada pelo site Correio Braziliense no fim de semana gerou bastante confusão a respeito da interrupção da vacina Coronavac no Brasil.

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Segundo a reportagem, o governo federal estaria estudando reforçar aquisições das vacinas AstraZeneca e Pfizer, e distribuir pelo PNI apenas as 100 milhões de doses contratadas da Coronavac. Ou seja, não firmar um novo contrato.

Porém, a notícia foi oficialmente desmentida pelo Minsitério da Saúde. Em reunião da Comissão Temporária Covid-19 (CTCOVID) do Senado, nesta segunda-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou qualquer intenção do governo em interromper o uso da Coronavac no país.

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Queiroga refutou que a pasta estude retirar o imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Não há nenhum tipo de mudança de estratégia do Ministério da Saúde em relação a esse imunizante. Temos tratado de maneira muito fluida com o dr. Dimas Covas [diretor do Instituto Butantan], fizemos reuniões com o embaixador da China”, explicou Queiroga.

Por que o Ministério da Saúde estaria cogitando não firmar novo contrato
O governo estaria preocupado com a eficácia geral da Coronavac, sobretudo a taxa de eficiência em idosos, segundo o jornal Correio Braziliense. Estudos apontam uma eficácia global de 50,38% do imunizante, sendo que a taxa de proteção do imunizante cai conforme a idade avança: na faixa etária dos 70 aos 74 anos a eficácia é de 61,8%; no grupo entre 75 e 79 anos o índice foi de 48,9%; já nos idosos acima dos 80 anos a proteção é de apenas 28%.

Na reunião Comissão Temporária Covid-19, Queiroga tranquilizou senadores e disse que “essa vacina tem sido muito útil”. “Essa é a posição oficial do Ministério da Saúde até que exista algum dado científico que faça com que tenhamos uma posição diversa”, declarou o ministro da Saúde.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que “não confirma a informação [de que não haverá mais contratações da Coronavac] e esclarece que mantém o cronograma atualizado semanalmente pela pasta”.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.