Último desejo de Lázaro Barbosa é revelado em carta e surpreende a todos

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Uma carta encontrada com Lázaro Barbosa no dia da morte dele e divulgada pela polícia nesta terça-feira (6), pode apontar alguns detalhes de como pode ter acontecido a chacina no Distrito Federal, em que morreram quatro membros da família Vidal.

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A carta encontrada no bolso da jaqueta que o assassino usava ao ser capturado pela polícia, tem surpreendido a todos. Escrita a mão, o papel contem muitas informações e confirma a suspeita da polícia de que Lázaro recebia a ajuda de comparsas para fugir e se esconder.

O documento era direcionado a um colega chamado por ele de ‘Jil’, inicialmente, o assassino revela que houve um confronto com um morador da região e após precisar fugir o caso teve grande repercussão, em seguida ele afirma que havia muitas mentiras, mas que só seria possível esclarecer pessoalmente. “Deu essa p**** aí, olha. Tem um monte de mentira que eu vejo na TV às vezes, mas isso só daria para falar se fosse pessoalmente”.

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Em seguida, o criminoso deixa claro que não se entregará. “Mano, eu não vou me entregar. (…) Eles estão me caçando como caça, v****. Tive dois confrontos com eles, e estou zerado de munição”, diz ele pedindo para que o colega pegue as munições que ele havia deixado em um barraco, oferecendo R$500 para o ele faça o favor.

“Por favor, não me deixa na mão não. (…) Se eu não arrumar comprado eu vou ter que ir atrás e pode morrer mais gente, e isso não pode acontecer. Eu só quero que eles não cheguem perto de mim, são muitos e tão só para me matar”, diz o assassino que possuía extensa ficha criminal.

Vale ressaltar que em alguns trechos da carta, as palavras estão ilegíveis devido ao sangue, entretanto, a grande quantidade de relatos permite que seja feito a compreensão da mesma. Leia o conteúdo da carta na íntegra na imagem da galeria de fotos acima.

Conhecido como o serial killer de Brasília, Lázaro Barbosa se tornou um dos homens mais procurados pela polícia. Foi necessário uma força tarefa para capturar o mesmo, onde mais de 270 policiais, cães farejadores, helicóptero e drone ajudaram na busca pelo foragido, que após 20 dias de buscas, veio a falecer durante a intensa troca de tiros com a polícia.