Nesta quinta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou colocar em questionamento, novamente, a credibilidade das eleições nas urnas eletrônicas. Em entrevista à Rádio Banda B, o mandatário disse não admitir que a apuração dos votos seja feita “por meia dúzia de pessoas, de forma secreta, em uma sala do TSE”.
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A informação foi rebatida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que desmentiu a versão do presidente e afirmou que a apuração é feita “automaticamente pela urna eletrônica logo após o término da votação”.
“A urna imprime, em cinco vias, o Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos”, explicou o Tribunal, em nota.
Defensor do voto impresso auditável, Jair Bolsonaro já alegou fraudes nas eleições presidenciais anteriormente, mas sem apresentar provas.
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