Postagem antiga revela que Tarcísio Meira e Glória Menezes haviam tomado CoronaVac

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A notícia da internação do casal Tarcísio Meira (85 anos) e Glória Menezes (86 anos) entristeceu a todos na tarde deste sábado (7). O casal que estava isolado em um sítio em Porto Feliz, no interior de São Paulo, desde o o início da pandemia já havia sido vacinado com duas doses.

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Ambos receberam a segunda dose da vacina contra o coronavírus em março, e segundo uma postagem antiga descobrimos que a vacina que Tarcísio Meira e Glória Menezes tomaram foi a CoronaVac.

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Como  divulgado na postagem de 16 de março, Tarcísio e Gloria receberam naquele dia a segunda dose da CoronaVac. O post revela ainda que o casal havia recebido há 3 semanas atrás a primeira dose do imunizante na Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de #PortoFeliz, no interior do estado de São Paulo, onde eles moram.

Como na data da vacinação do casal o protocolo de 3 semanas de intevalo era apenas para a vacina da Coronavac, visto que a vacina da Pfizer, só iniciou em Maio e a vacina da Astrazeneca tem protocolo de 3 meses de intervalo, comprova-se que a vacina utilizada pelo casal de atores foi mesmo a CoronaVac.

A dúvida sobre qual vacina Tarcísio e Gloria haviam tomado tem tomado conta das redes sociais principalmente pelo fato de Tarcísio estar intubado por complicações da Covid-19 no hospital Albert Eistein, em São Paulo. Glória Menezes apresenta sintomas mais leves que o marido.

Muitas polêmicas giram em torno da baixa eficácia da vacina CoronaVac, especialmente no combate à variante Delta, predominante no mundo e atualmente em grande escala de contagio no Brasil.

Vale ressaltar que a vacinação contra Covid-19 é importante e fundamental neste período de pandemia. Mesmo não conferindo 100% de proteção, elas salvam vidas, ajudam a frear o contagio e conferem em sua grande maioria, uma proteção significativa contra o vírus da Covid-19, auxiliando ao não desenvolvimento de um caso ainda mais grave da doença.

Infelizmente, ainda existe um pequeno percentual de imunizados que irá adoeçer, e até mesmo morrer, uma vez contraído o vírus. E os motivos que levam a esta triste realidade são muitos. Baixa cobertura de vacinação territorial, diferenças na eficácia das vacinas, durabilidade das vacinas, monitoramento de contagio, variantes mais perigosas como é o caso da variante Delta e alto índice de contaminados. Em suma, as desafios no combate à pandemia, ainda são muito grandes.

A grande dúvida que resta agora tanto no Brasil como na maioria dos países do mundo é como e quando deverão ser aplicadas uma terceira dose da vacina contra Covid-19. Países como Israel e Chile já anunciaram que irão prontamente aplicar para todos os cidadãos acima de 50 anos uma dose de reforço da vacina.

O Chile por exemplo, confirmou na última quinta-feira (5) que irá aplicar a 3ª dose da Pfizer ou AstraZeneca para vacinados com CoronaVac.

As pessoas vacinadas no Chile com duas doses da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, receberão uma “dose de reforço” ou terceira dose das vacinas AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech para reforçar sua imunização, confirmou o presidente Sebastián Piñera nesta quinta-feira (5).

“Decidimos iniciar um reforço da vacinação de todas as pessoas que já receberam suas duas doses da vacina. Este processo de reforço começará na quarta-feira, 11 de agosto”, destacou o presidente durante o relatório diário sobre a evolução da pandemia.

As autoridades de saúde detalharam que o processo começará com os adultos maiores de 55 anos que se vacinaram com duas doses da CoronaVac, a mais usada no país. Eles receberão uma terceira injeção da vacina AstraZeneca.

Até o momento, não fazem parte deste processo de terceiras doses os vacinados com a Pfizer/BioNTech, AstraZeneca ou CanSino, que também são usadas no país.

A terceira dose ou dose de reforço será implementada após a comprovação em um estudo de que a vacina do laboratório chinês Sinovac reduz sua eficácia com o passar dos meses. Em abril, foi informado que a capacidade de prevenir casos sintomáticos era de 67% e atualmente foi comprovado que diminuiu para 58,49%.

O Chile começou sua vacinação em massa em 3 de fevereiro, iniciando com os idosos, que agora serão de novo os primeiros a receber o reforço.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.