Nesta segunda-feira (13), Nicki Minaj revelou, por meio de sua conta no Twitter, que não havia tomado nenhuma dose do imunizante contra a covid-19, motivo pelo qual não compareceu ao MET Gala que ocorreu naquela noite. A rapper levantou uma série de acusações contra vacinas, mas que logo foram desmentidas na última quarta-feira (15), pelo governo de Trinidad e Tobago, país de origem de Nicki.
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Relatos polêmicos
Ao ter sua ausência questionada no MET Gala, que exigia que todos os convidados estivessem vacinados, Nicki logo confirmou que, de fato, não havia sido imunizada. Segundo a rapper, ela estaria pesquisando mais informações sobre qual imunizante tomar.
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Nicki, que contraiu covid-19, disse estar traumatizada por não ter conseguido cuidar de seu filho durante o tempo de infecção. “Você sabe o que é não poder beijar ou segurar seu bebezinho por mais de uma semana? Um bebê que só está acostumado com a mãe?”, contou.
Contudo, as polêmicas se espalharam após Nicki debochar do slogan “vacine-se”, dizendo que seu amigo, o cantor Drake, havia contraído a doença mesmo estando vacinado, insinuando que, no fim das contas, não faria diferença estar ou não imunizado.
Ignorando todos os comentários a respeito do avanço da variante delta nos Estados Unidos e da necessidade da cobertura vacinal em massa, a rapper continuou disseminando informações contraditórias às recomendações sanitárias. “Meu primo em Trinidad não vai tomar a vacina porque seu amigo tomou e ficou impotente. Seus testículos ficaram inchados. O amigo dele estava a algumas semanas de se casar e agora a menina cancelou o casamento”, escreveu em um dos tuítes.
Governo desmentiu declarações
Apenas dois dias depois que as declarações polêmicas de Nicki agitaram a internet, o governo de Trinidad e Tobago, país do Caribe que a rapper nasceu, logo tratou de se pronunciar, desmentindo as alegações de impotência levantadas pela cantora. “Até o momento não se provou verdadeiro nem em Trinidad, nem em nenhum outro lugar do mundo, que isso seja um efeito colateral da vacina”, garantiu o Ministro da Saúde no país, Terrence Deyalsingh.
No comunicado feito na rede de notícias CNC3 do país, o Ministro ainda criticou a postura da rapper em espalhar desinformação em suas redes sociais. “O tuíte dela certamente não ajudou, porque pessoas como ela são influenciadores sociais e eles carregam certa influência. Então, isso certamente não ajudou e deixará nosso caso ainda mais difícil, que é o que nós não precisamos no momento”, afirmou, já que a atitude da rapper pode atrapalhar a campanha vacinal do país, que conta com apenas 39% da população com ao menos uma dose do imunizante. “O que é triste sobre isso é que ontem desperdiçamos nosso tempo indo atrás desse caso porque levamos essas acusações a sério, seja nas redes sociais ou na mídia”, contou o Ministro, que garante não ter encontrado relato algum da suposta reação causada pela vacina levantada por Nicki.
Barrada no Twitter
Nesta quarta-feira (15) à tarde, após as repercussões, Nicki revelou que foi convidada a comparecer à Casa Branca para ter suas dúvidas a respeito da vacinação contra o corona vírus esclarecidas. A rapper se mostrou disposta a aceitar o convite. Contudo, Minaj voltou a falar sobre o assunto no Twitter e recebeu um bloqueio da plataforma. Ela compartilhou o acontecimento via stories do Instagram: “Eu estou na prisão do Twitter, pessoal. Eles não gostaram do que eu estava dizendo por lá, eu acho”, escreveu, alegando que estaria apenas tirando suas dúvidas.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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