Patrícia Poeta revela no ‘Encontro’ que já sofreu assédio na adolescência: “Tenho trauma disso até hoje”

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Nesta quarta-feira (13), durante uma entrevista no ‘Encontro com Fátima Bernardes’ com uma convidada que sofreu assédio por um motorista de aplicativo, Patricia Poeta revelou que foi assediada na adolescência.

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“Essa é uma preocupação nossa, de muitas mulheres que é quando bate aquele sentimento de medo, sabe? Medo de ser uma possível vítima de abuso, importunação s*xual, assédio e isso pode acontecer em qualquer lugar, em qualquer hora”, iniciou a apresentadora.

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Após ouvir o relato da entrevista, Patricia se comoveu. “Me coloco no lugar dela, porque, quando era adolescente, também fui vítima de uma tentativa dessa. Lembro até hoje, tenho trauma disso até hoje, porque não consegui sequer falar para pedir ajuda”, detalhou.

Motorista tentou dopar jovem, que saltou do carro em movimento para se proteger

Durante uma corrida solicitada em um aplicativo de transporte, Eduarda sofreu uma tentativa de assédio. O motorista alegou vender um produto desengordurante para limpar a tela do celular e os óculos, pedindo, em seguida, para que a jovem cheirasse o líquido em um pano para supostamente comprovar o odor positivo do produto. A passageira, que usava máscara, chegou a ficar tonta com a pequena quantidade que inalou.

Quando o condutor falou para a jovem tirar a máscara, a jovem relatou que tentou deixar o veículo, mas as portas foram trancadas. Por fim, Eduarda conseguiu destrancar e se jogou com o carro em movimento. Assustada, pediu ajuda para caminhoneiros que estavam próximos do local. De acordo com a jovem, o motorista só foi embora quando ela finalmente foi deixada em casa.

Eduarda disse que não se sente mais segura de ficar em casa, pois o motorista de aplicativo sabe o endereço de sua residência e ela teme que ele possa aparecer no local: “Sei que ele sabe onde era meu destino final. Desde que aconteceu, não estou ficando na minha casa porque tenho insegurança, fico com medo de ele aparecer. Me afetou muito porque não posso viver minha vida normal, minha rotina, não posso ficar na minha própria casa. Estou fazendo acompanhamento psicológico me trouxe muita insegurança não só de ficar em casa, como entrar em um carro com outra pessoa.”

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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