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Alice Braga desabafa sobre indignação com novo critério para testes de atores: “Seguidores”

A atriz, que é reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior, revelou seu descontentamento com os novos modelos de seleção de atores para projetos audiovisuais. (Foto: Divulgação)

Em entrevista à Trip FM que ocorreu nesta última semana, Alice Braga desabafou sobre as novas exigências feitas para atores em testes para papeis. A atriz, que é reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior, revelou seu descontentamento com os novos modelos de seleção de atores para projetos audiovisuais.

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“Começaram a pedir número de seguidores em teste de elenco. Isso é um absurdo; não deveria ser medida para nada”, reclamou Alice. “Como vamos empregar pessoas incríveis que são desconhecidas?”, questionou a atriz.

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Alice Braga se diz ser mais reservada, tornando a exposição em redes sociais um incômodo. “Era tímida, mas tinha um lado que era ativado para poder me comunicar com as pessoas. Ao passo em que fui ganhando mais reconhecimento, de uma forma natural, comecei a querer proteger meus personagens, porque quanto mais a gente sabe da vida do ator, do que ele faz, menos você compra aquela pessoa. Existe, sim, essa demanda da mídia social”, afirmou.

Alice contou como começou sua carreira no cinema

Ao iniciar na área da atuação, Alice Braga desejava fazer parte das novelas da Tv Globo, mas após participar de filmes como Cidade de Deus (2002) e Cidade Baixa (2005), a atenção de Hollywood se voltou para ela. Desde então, ela já participou de filmes como “Eu Sou a Lenda”, “Elysium”, “Esquadrão Suicida” e “Os Jovens Mutantes”. Em entrevista, Alice disse não se arrepender dos rumos que sua carreira tomou.

“Cresci querendo fazer Globo, mas tive algumas oportunidades mágicas no cinema. Foi um caminho que as coisas tomaram que devo muito aos meus pais, que me mantiveram no colégio e fizeram questão que eu vivesse as fases da vida. Você vê que pessoas estão saindo de contratos com a Globo para ficarem mais livres. Essa pluralidade é muito importante para dar força para a nossa indústria, principalmente nesse momento em que o governo ataca a cultura”, apontou.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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