O ex-PM e Vereador pelo Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, de 27 anos, foi acusado de cometer vários crimes. Depois de ficar conhecido nacionalmente por seus vídeos polêmicos, Gabriel conquistou seguidores pelo Brasil afora e, desde então, tem atuado como influenciador em suas redes mostrando algumas ilegalidades, além de, aparentemente, desmascarar facções e máfias cariocas.
Porém, neste domingo, 27, o programa ‘Fantástico’ da TV Globo, denunciou o Vereador e questionou sua atividade parlamentar na Câmara Municipal do Rio. Na ocasião, Gabriel é acusado de cometer assédio moral, se**, além de forjar situações conflituosas em seus vídeos para gerar engajamento.
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Ex-funcionários do gabinete de Monteiro contaram também que o vereador explorava os funcionários, exigindo que cumprissem horas exaustivas de trabalho, impedia-os de comer e, mais gravemente, forçava-os a tocá-lo e mas***.
“Ele me abraçava assim por trás, ‘te amo’ e não sei o que, ‘você é minha amiga’. Beijava o meu rosto, saía de p** ereto e ia mostrar para o segurança”, contou uma das supostas vítimas.
Gabriel também foi denunciado por est** por uma mulher com que teve um relacionamento breve. A mulher não teve a identidade revelada, mas contou que Gabriel foi agressivo com ela durante a reportagem exibida neste domingo. “Teve um momento que ele usou força. Me segurou e foi com tudo. Me deixou sem saída. Eu pedindo para ele parar, ele não respeitou o momento em que eu pedi para ele parar”, relatou.
Dentre as denúncias, Gabriel também foi denunciado por usar a imagem de uma criança em seus vídeos, forçando a menina a dizer que ‘estava com fome’, que o seu pai era alcóolatra e coisas do gênero para comover os seus seguidores e engajar os seus vídeos.
Em sua defesa, o vereador negou que tenha usado a criança para promoção pessoal. Em um vídeo postado em seu Instagram, contou que a família da menina havia pedido ajuda, no que gerou, através de seus vídeos, uma arrecadação de mais de R$ 70 mil à família da criança.
Gabriel afirmou também que a sua ex-funcionária que o acusa de assédio pediu o valor de R$ 100 mil para não dar entrevista ao Fantástico. Quanto a outra mulher que se diz violentada pelo ex-PM, na verdade, foi uma de suas ‘namoradas’ e que a decisão de não continuar a relação, foi dele. Quanto aos outros funcionários, o vereador afirma que sofre uma perseguição por parte de uma máfia poderosa, que tentou suborná-lo. Sendo assim, os seus funcionários teriam aceito o dinheiro em troca de hostilizá-lo publicamente.
O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro declarou, por meio de nota, que ficou ciente das acusações pela reportagem do ‘Fantástico’. Segundo o orgão, as providências vão ser avaliadas e tomadas sobre o caso com base no material acolhido na reportagem e nas acusações.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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