Nessa última quarta-feira (13), em entrevista concedida à coluna Léo Dias, do portal ‘Metrópoles’, a atriz Juliana Paes, 43 anos, esclareceu algumas de suas posições políticas. Na ocasião, a intérprete de ‘Maria Marruá’, do remake de “Pantanal” (2022), disse que, ao contrário do que muitos pensam, ela é contra o atual governo de Jair Bolsonaro (PL).
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Juliana Paes diz que governo de Jair Bolsonaro não a representa
Juliana garantiu que não é bolsonarista e disse sentir uma “desidentificação” com o cenário político em que vivemos, pois, segundo ela, ele apresenta propostas que não a representam: “O pacote do que eu desejo não está em nenhum lugar.“, disse logo a princípio a atriz.
Na sequência, a artista salientou que não tem como ser a favor de um governo que ela considera ser antivacina e contra a ciência: “Eu não apoio esse atual governo […] Não posso defender as políticas de um governo que foi contra a vacina num momento em que a gente precisou tanto da ciência.”, disse ainda.
Posteriormente, Paes ainda afirmou que o governo atual tem “sucateado a arte”, além de, em sua opinião, não representar as mulheres e nem a comunidade LGBTQIA+.
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Atriz fala à respeito de polêmica sobre médica Nise Yamaguchi
No ano passado, um vídeo da atriz viralizou após ela falar sobre seu direito de ser “isenta”. Antes disso, Juliana saiu em defesa da médica Nise Yamaguchi, que concedeu relato à CPI da Covid.
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Vale lembrar que um dos principais pontos no depoimento da doutora foi sobre as acusações de que ela teria sugerido realizar mudanças na bula do medicamento cloroquina com o intuito de que ele fosse usado no tratamento da Covid-19, assim como era esperado pelo presidente Jair Bolsonaro.
‘Me expressei de forma errada’
Sobre isso, a ex-global disse que, em um primeiro momento, sua forma de se expressar lhe trouxe angústia, mas que depois houve muita reflexão: “Eu me expressei de forma errada“, admitiu.
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Por fim, Juliana disse que torce para que o debate público seja feito de um jeito saudável e que não seja palco só de um julgamento coletivo. Para ela, a Internet é muito importante para essas discussões, mas por vezes perigosa e extremista: “A vida pública te coloca nesses lugares de cilada.”, contou Juliana que disse ainda que não será mais vista na web divulgando suas opiniões sobre política, tendo em vista o ano eleitoral.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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