A marca de sapatos e bolsas, Arezzo, em comemoração aos seus 50 anos, lançou nesta semana uma coleção exclusiva com raízes na cultura africana. Para enaltecer e representar os anos de 1970, a empresa assinou uma collab com a marca de roupas Meninos Rei, de Salvador, que trouxe os calçados ícones da época com cores vibrantes.
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No entanto, o lançamento não agradou o público e foi alvo de críticas, já que a escolha da modelo foi Jade Picon. Nas fotos da campanha, a influenciadora aparece com uma Anabela, clássico modelo da época celebrada na coleção. O motivo, então, das críticas fomentou a falta de inclusão de mulheres negras, quando a coleção resgata a cultura africana como elementos de criação.
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Para explicar a escolha, a marca divulgou uma nota à imprensa, que diz: “Em setembro de 2022, a Arezzo comemorou 50 anos e, entre uma série de iniciativas, convidou 5 novos talentos da moda brasileira para reinterpretar um modelo clássico da marca de cada década.
Uma das marcas colaboradoras deste projeto foi a Meninos Rei, dupla de estilistas pretos e baianos, que recriou um dos modelos mais conhecidos da Arezzo, a sandália Anabella, representada em campanha por duas vozes femininas brasileiras – Clara Buarque, atriz e cantora (filha de Carlinhos Brown) e Jade Picon, influenciadora e atriz.
A coleção e campanha não foram construídas com o tema de homenagem a mulheres africanas, mas de uma representação dos 50 anos da Arezzo, com o DNA criativo de cada marca participante do projeto.
Em toda a campanha de Arezzo 50 anos, estiveram presentes outras mulheres negras, como Sheila Bawar (modelo), Cecilia Chancez (cantora) e Malia (cantora)”, finaliza a nota.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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