Kanye West conseguiu algo praticamente impossível para qualquer bilionário; perder quase toda a sua fortuna em questão de semanas via posts em redes sociais.
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Desde o início de Outubro, o rapper perdeu aproximadamente R$ 7,5 bilhões, segundo a Forbes, depois de semanas de comentários intolerantes que levaram a Adidas, Balenciaga e demais empresas a encerrar sua parceria.
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Ye, como ele agora é conhecido legalmente, começou o ano com um patrimônio líquido estimado em R$ 10 bilhões, e após o lançamento de Donda 2 e um verão de lançamentos de moda de alto nível, esse número provavelmente cresceu. Mas muito desse valor veio de parcerias de marcas que ele abandonou desde então.
Em setembro, Kanye e a Gap concordaram em encerrar a linha Yeezy Gap, e isso ocorreu antes que postagens antissemitas levassem a restrições nas contas de mídia social de West. Depois, à medida que mais relatos começaram a surgir de que Ye havia elogiado Hitler, JP Morgan Chase o desbancou. Em outubro, ele também usou roupas da White Lives Matter e espalhou a desinformação conservadora de que George Floyd, que foi assassinado por um policial, havia realmente morrido de overdose de fentanil. A família de Floyd agora está processando por R$ 6 Bilhões.
A Adidas é apenas o último dominó a cair, e demorou muito para chegar. Ele acusou a empresa de roubar seus projetos e vender mercadorias não parceiras em mercados como a China e, na tentativa de se livrar do contrato, tentou intimidar os executivos mostrando-lhes fotos ilegais de crianças sofrendo abusos.
A Forbes estimou que a parceria com a Adidas valia cerca de R$ 7,5 bilhões para Ye. Seu patrimônio líquido atual é agora estimado em cerca de R$ 2 bilhões de reais (aproximadamente $400 milhões de dólares, o que o faz sair da lista de bilionários da Forbes USA)
Em 25 de outubro, a Gap divulgou um comunicado sugerindo que eles estavam tentando acelerar o divórcio de Ye. “Estamos tomando medidas imediatas para remover o produto Yeezy Gap de nossas lojas e fechamos o YeezyGap.com”, escreveu a empresa. “O antissemitismo, o racismo e o ódio de qualquer forma são imperdoáveis e não tolerados de acordo com nossos valores. Em nome de nossos clientes, funcionários e acionistas, estamos fazendo parcerias com organizações que combatem o ódio e a discriminação”.
Mesmo aqueles que estão acostumados a clientes problemáticos estão abandonando a West. Ele havia contratado Camille Vasquez, a advogada que ajudou Johnny Depp a vencer seu processo de difamação contra Amber Heard, para ajudá-lo a colocar seus negócios de volta nos trilhos. Mas a advogada o deixou em menos de uma semana porque ele se recusou a retratar seus comentários antissemitas.
O único parceiro que ainda parece interessado é a plataforma de direita falida, Parler.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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