Cássia Kis alega estar sofrendo assédio moral por parte da mídia

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Vivendo em meio a tantas polêmicas, neste último domingo (13/11), Cássia Kis, 64 anos, rebateu todas essas acusações que vem recebendo e afirmou ser ela a vítima da história. Em uma nota enviada à “Folha de São Paulo”, a veterana afirmou que tem sofrido assédio moral e sido alvo de mentiras e muita pressão por parte da mídia e da classe artística.

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Em meio a polêmicas, Cássia Kis se defende e diz ser a vítima da história

Em texto, Cássia negou, novamente, ser homofóbica: “Não sou nem nunca fui homofóbica. Sou, no máximo, ‘mentirofóbica’ e ‘idiotofóbica’.“, afirmou logo a princípio em um espaço concedido pelo jornal.

Se defendendo, Kis disse perdoar a todos que, por maldade ou desconhecimento, seguem o que ela nomeia de “rastilho de pólvora”: “Quem escreve estas linhas não é a Cássia protagonista de novelas da TV, mas a Cássia que assumiu o protagonismo da sua própria vida, com serenidade, após reencontrar na fé católica o barro de que é feita. Não busquei confrontos, mas também, na minha idade e com as minhas cicatrizes, não quis parecer o que não sou. Simples assim.“, ressaltou.

Acusada de homofobia

Em seguida, a intérprete de ‘Cidália’, de “Travessia” (Globo), continua seu manifesto público contanto que tem sido perseguida e que recebeu uma acusação formal de homofobia: “Dizem que, por assumir uma posição política conservadora, eu estaria envergonhando a classe artística. Se fosse apenas isso, tudo bem. Mas o zum-zum-zum chegou além, pois me atribuem intenções que não tenho, palavras que não disse e crises que não criei. A pressão sobre mim, verdadeiro assédio moral, ganhou contornos policiais, pois me chega a notícia de que estou sendo formalmente acusada de homofobia por um grupo de ativistas do Rio de Janeiro.“, contou.

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Atriz acusa classe artística de politizar sua fé

E finalizou acusando a classe artística de politizar sua fé: “(…)política e religião não se misturam, porque o Estado é laico. Mas eles estão justamente politizando a minha fé, talvez imaginando que rezar o terço, ir à missa aos domingos e me confessar com um sacerdote sejam atos políticos. Estão enganados. Ocorre que a Cássia que reza é a mesma cidadã que tem o direito constitucional de manifestar suas preferências políticas. Uma só pessoa, duas coisas diferentes.“, concluiu.

Mais

A artista tem chamado a atenção da mídia por apresentar comportamentos muito diferentes da Cássia discreta de sempre. Aliás, desde que disparou opiniões e frase homofóbicas em uma entrevista com a jornalista Leda Nagle, Kis não sai mais dos títulos dos jornais. De lá para cá, a artista já foi acusada, por funcionários da Globo, de homofobia, de destratar colegas nos corredores da emissora carioca e também virou alvo de vizinhos, que redigiram um manifesto contra a atual postura da veterana em relação à comunidade LGBTQIA+.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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