No último domingo (08) a sede dos três poderes em Brasília se tornou palco de uma das maiores manifestações que já ocorreu no Brasil. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, invadiram o Palácio do Planalto e o STF, pedindo intervenção militar contra o governo do presidente eleito democraticamente, Luís Inácio Lula da Silva.
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Países ao redor do mundo demonstraram apoio as instituições democráticas brasileiras, e repudiaram os atos de vandalismos que ocorreram na capital do país. A imprensa internacional também divulgou informações a respeito do que estava ocorrendo no Brasil.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou os atos e demonstrou apoio ao presidente Lula: “Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula”, escreveu em seu perfil Twitter.
Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, reafirmou que o presidente Joe Biden é contra os atos, e condena qualquer ação que vise desajustar a democracia no Brasil: “O presidente Biden está acompanhando a situação de perto e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável. A democracia brasileira não será abalada pela violência”, escreveu ele nas redes sociais.
A BBC, um dos mais respeitados canais da Inglaterra, usou a palavra “dramático” para descrever as manifestações no Brasil: “Apoiadores de Bolsonaro – que se recusam a aceitar que ele perdeu as eleições – romperam barreiras e entraram no prédio em Brasília”, contou a reportagem.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também demonstrou apoio ao Brasil: “Toda minha solidariedade a @LulaOficial e ao povo do Brasil. O fascismo decide dar um golpe”, escreveu no Twitter, e completou, “As direitas não têm conseguido manter o pacto de não-violência. É hora urgente da reunião da OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”.
O presidente colombiano ainda escreve: “Propusemos fortalecer o sistema interamericano de direitos humanos aplicando as normas vigentes e ampliando a carta aos direitos da mulh3r, ambientais e coletivos, mas a resposta são golpes parlamentares ou golpes violentos da extrema direita”, declarou.
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O clima no Brasil está bem intenso, e os atos do final de semana demonstraram que o presidente Lula terá um trabalho longo e árduo pela frente se quiser ter algum resultado em seu governo.
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