Walcyr Carrasco reclama de andar de ônibus e é criticado: “Muito difícil”

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Nesta última quarta-feira (18/01), Walcyr Carrasco, 71 anos, recorreu as redes sociais para fazer um desabafo após ter sido alvo de críticas dos internautas. É que o escritor, que prepara uma novela inédita para entrar no lugar de “Travessia”, na Globo, reclamou de ter que pegar um ônibus até o avião em vez de embarcar por meio de um ”finger” (estrutura que leva os passageiros diretamente até a aeronave).

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Walcyr Carrasco cai em ônibus e revela problema de saúde

Segundo Walcyr, ele está sofrendo de um problema de saúde: “Amigos, ontem eu reclamei de ter que pegar ônibus no aeroporto até o avião em vez de andar pelo finger. Recebi inúmeras mensagens me criticando, chamando de perrengue de rico“, disse logo a princípio o dramaturgo. E prosseguiu: “Bem, eu voei a trabalho. O que vocês não sabem é que tenho um problema na perna que vem se acentuando e cujo tratamento começo na volta [da viagem].“, revelou.

Na sequência, o famoso concedeu mais detalhes: “Para mim, é terrível subir escadas e também descer. Se soubesse antes, teria pedido um auxílio extra. Para piorar, minha mala de mão estava pesada.“, acrescentou ele. “Não despachei [as malas] porque tinha o laptop e remédios de pressão essenciais. Aquele medo de extravio, que faria sem remédios? Já não sou criança, estou descobrindo que meus limites mudaram. Ontem caí no ônibus e só não despenquei de vez porque os outros passageiros me ajudaram.“, relatou.

Perrengues de rico?

E destacou: “Nada contra andar de ônibus. Minha vida toda andei, inclusive de pé, em ônibus cheios em que quase saía pela janela. Ontem reclamei, sim, mesmo porque, na minha frente, na escadinha, havia uma senhora que não dava conta nem de subir. Não era um problema meu, mas de outros também.“, afirmou.

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Walcyr Carrasco fala sobre acessibilidade

Carrasco ainda marcou as principais companhias aéreas do país em sua publicação no Instagram e sugeriu: “Fica a ideia das companhias, nesse caso, terem alguém para auxiliar, mesmo que não tenham pedido cadeira de rodas.”, disse. “É muito fácil apontar o dedo e criticar, mas é mais difícil ter solidariedade e pensar no problema do outro. Agradeço a quem demonstrou empatia.“, desabafou por fim.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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