A varejista Americanas balançou o mercado nos últimos dias com a renúncia do CEO Sérgio Rial dez dias depois de assumir o cargo.
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Ao anunciar sua saída ao mercado, Rial reportou um rombo de R$20 milhões nos balanços financeiros da empresa. A companhia pagava fornecedores por meio de uma triangulação com bancos, mas os pagamentos não foram devidamente dimensionados e realizados, o que gerou a dívida.
As Americanas (AMER3) passaram de um valor de mercado de R$ 10,83 bilhões no dia 11 de janeiro, antes da divulgação do rombo contábil, para apenas R$ 641 milhões, segundo o fechamento do dia 20.
- Esse é o menor valor que as Americanas já tiveram na Bolsa, segundo levantamento da plataforma Trademap.
- Na sexta-feira, 20, a empresa chegou ao seu menor valor de mercado na história, de apenas R$ 641 milhões.
- A ação fechou o dia 20 cotada a R$ 0,71. Foi a primeira vez que a ação chegou a valer menos de R$ 1.
- Desde o começo do ano até o valor mínimo, a queda nas ações foi de 92,64%.
- Nesta quarta-feira(25), a ação está em alta de 15,5% às 16h15, cotada a R$ 0,82.
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Ainda não houve apuração interna completa que revele o verdadeiro motivo da perda milionária, mas o conflito ocasionou em uma queda de 80% na bolsa de valores em apenas um dia.
A análise interna determinou que a dívida pode chegar a R$40 bilhões, porém a empresa deve continuar a funcionar normalmente com lojas físicas e digitais e em estado de contenção de despesas.
Procurada, a Americanas informou o seguinte:
“A Americanas comunicou aos clientes e parceiros que segue aberta e pronta para suas compras e entregas, nas lojas, no site e no app. A companhia continua dando acesso ao maior número de brasileiros e brasileiras as melhores ofertas, produtos e serviços.”
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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