Neste último domingo, 07, Camila Coutinho concedeu uma entrevista ao podcast Sala de Espera, comandado pelo dermatologista Daniel Dziabas e pelo personal stylist Yan Acioli. Empresária, influenciadora digital e autora, a famosa desabafou sobre a sua relação com a internet e com a beleza.
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Pioneira no segmento, Coutinho foi uma das primeiras influenciadoras digitais que surgiu na internet. Em 2006, quando ainda estudava moda, decidiu criar o Garotas Estúpidas – um blog destinado a falar sobre a vida das celebridades e moda. À frente dos principais assuntos do universo feminino, ela desabafou sobre a responsabilidade que carrega.
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“Eu acho que foi uma coisa meio de amadurecimento pessoal, porque todo mundo hoje em dia trabalha com social media, mas a minha vida era fazer conteúdo há 16, 17 anos atrás. Os assuntos acompanharam a minha vida e a minha evolução, eu comecei falando de celebridades, de fofoca, depois fui evoluindo para moda, look do dia – vários formatos vieram do Garotas Estúpidas e hoje em dia são super populares”, disse.
Apesar do sucesso, Camila sentiu a necessidade de mudar de rota em seus conteúdos. ”Comecei a ter coragem de falar sobre assuntos diferentes, de sair da manada, que foi quando comecei a falar de comportamento, de tecnologia… Hoje eu continuo falando de moda, vou nos desfiles etc., mas encontrei um caminho que é meio que só meu e isso é muito gostoso porque a individualidade é muito poderosa. Me sinto muito bem assim, de ter encontrado um caminho mais meu”, acrescentou.
Influente, a empresária se dedica em participar efetivamente de outras atividades importantes, a exemplo do Pacto Global da ONU através de sua empresa, a GE – que contempla a marca GE Beauty, o Instagram Garotas Estúpidas e o programa social GE Formando Líderes. ”É um comprometimento que a ONU faz com as empresas, então você pode se inscrever se quiser; eles vão olhar e ver se autorizam ou não. Tem os ODSs que você já está nota 10, e aí é por isso que eles te deixam entrar, outros que eles vão te ajudar a melhorar, então eles vão monitorando você. Eu entrei como embaixadora da ODS 5 que é igualdade de gênero, porque nós somos acima da média de mulheres em cargos de liderança”, explicou.
Camila também falou sobre como lida com as marcas que está à frente e o que deseja para as suas seguidoras: “Nós não queremos um blog que impõe nada, nem uma blogueira que impõe opinião e nem um produto que vai dizer seu cabelo é horrível, use isso. Eu acho legal quando você pensa no bem-estar de quem te segue, por exemplo: eu quero que essas meninas, quando eu estou lá postando alguma coisa, que elas tirem alguma coisa daquele conteúdo. Eu tento trazer algumas coisas nos mínimos detalhes que elas usem e não necessariamente algo que elas vão comprar.”, detalhou.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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