A nova biografia de Rita Lee possui trechos surpreendentes. Em um deles, a cantora, que faleceu aos 75 anos no início do mês, afirmou ser a favor da eutanásia, antecipação da morte, de maneira indolor e antes do previsto pela evolução natural da doença de um paciente. A prática é proibida no Brasil.
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“Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso“, escreveu a cantora em uma das passagens da obra.
Rita Lee não queria passar pelas etapas do tratamento contra o câncer com radioterapia e quimioterapia por ter acompanhado o sofrimento de sua mãe, Romilda Jones, que também teve câncer. O apoio da família foi essencial para que Rita seguisse com o tratamento recomendado pelos médicos.
“Contei [ao chefe da área de oncologia do hospital] do trauma que ficou em mim por ter visto sofrimento da minha mãe fazendo esses dois procedimentos quando teve câncer. O amor dos boys Carvalho/Lee me fez optar por aceitar fazer o tratamento, porque, se fosse por mim, adeus mundo cruel na boa”, completou.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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