Após nova terapia celular, paciente com câncer há 13 anos tem remissão da doença

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Na última segunda-feira (29), as pessoas se surpreenderam com a notícia de um paciente que tinha câncer há 13 anos, conseguiu se recuperar da doença. Esse ‘milagre’, só foi possível graças a um novo protocolo de terapia celular que está sendo estudado na Universidade de São Paulo (USP).

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Esse estudo é uma parceria das faculdades USP, Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto, que poderão revolucionar a maneira que se trata câncer. As instituições estão trazendo este novo protocolo de tratamento para a rede pública de saúde, e cerca de 14 pessoas já receberam esta recente terapia CAR-T Cell com verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Todos os pacientes conseguiram ter remissão em seus cânceres em ao menos 60%, já no caso de Paulo Peregrino, com 61 anos, ele conseguiu ter remissão 100% do seus tumores. O senhor já estava prestes a se submeter a tratamentos paliativos, quando conseguiu entrar no estudo que curou sua doença.

Este tratamento já é possível de se encontrar na rede privada, porém, ele custa em torno de 2 milhões de reais. Estima-se que já no segundo semestre deste ano, mais 75 pessoas entrem neste novo estudo de cura do câncer, e que irá melhorar bastante a qualidade de vida delas.

Esta nova terapia celular tem como objetivo agir contra 3 tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo, que atinge a medula óssea. Desses, só o mieloma múltiplo ainda não começou a ser tratado no estudo.

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Dimas Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-USP e do Núcleo de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, afirmou que o Brasil é privilegiado por conseguir inserir esta nova tecnologia: “Devido ao alto custo, este tratamento não é acessível em grande parte dos países do mundo. O Brasil, por outro lado, encontra-se em uma posição privilegiada e tem a rara oportunidade de introduzir este tratamento no SUS em curto período de tempo”, disse ele. A notícia é animadora, já que milhões de pessoas morrem vítimas de câncer.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
 

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