Wanessa Camargo fala sobre saúde e desabafa: “Achei que fosse morrer”

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Neste último final de semana, Wanessa Camargo, de 40 anos, concedeu uma entrevista ao “Venus Podcast”, no YouTube. Na ocasião, a cantora desabafou sobre saúde mental e contou como lida hoje com a síndrome do pânico, doença que se manifestou nela pela primeira vez em 2004 e voltou em 2020, durante a pandemia de Covid-19.

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Wanessa Camargo desabafa sobre doença mental: “Medo de ficar louca”

Logo a princípio, a filha de Zezé Di Camargo, relatou que em sua primeira crise de pânico, ela pensou no pior: “Quando eu tive pela primeira vez, achei que fosse morrer. Na época, tratei com medicação, porque eu estava num grau muito grande.“, contou.

Na sequência, Wanessa relembrou que quando a doença voltou suas crises foram tão ruins quanto na primeira vez: “Nessa segunda vez, na pandemia, eu tive a mesma coisa, só com um agravante: sendo mãe. Eu não queria que meus filhos me vissem com crise de pânico. Não conseguia dormir, a não ser com remédio, tive uma crise atrás da outra e não conseguia sair da cama.“, disse.

Wanessa Camargo revela que Fernanda Souza a ajudou a superar crise de pânico

Em seguida, a namorada de Dado Dolabella revelou também que teve uma ajudinha de Fernanda Souza para tratar a doença: “Fui para um retiro que a Fê Souza me apresentou. Foi quando eu consegui respirar. Fiquei muito assustada, com medo de ficar louca.“, desabafou. “Dessa segunda vez, não quis tomar a medicação. E aí eu estava no surto. Consegui me acalmar, me tratar nesse retiro. Chorei três dias seguidos e fui entendo que eu tinha um processo que ia ser longo, porque eu escolhi não tratar com remédio. Não queria não tomar o remédio e aprender a lidar com as crises. Foi um processo que eu ainda estou nele. Não estou curada. Estou num processo de cura, que pode ser que dure a vida inteira ou que eu aprenda a lidar com isso.“, destacou.

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Por fim, Wanessa garantiu que hoje saber lidar melhor com a doença mental: “Hoje eu já entendo os meus gatilhos e consigo identificar o que não me faz bem na minha vida. O pânico é meu algoz e meu herói. Ele que olha para mim e diz: eu não aceito mais esse lugar que não me faz bem. Não me permito mais algumas coisas que eu sei que não me fazem bem. Quando eu olho para isso com olhar de autoconhecimento, eu fico tão feliz. Já tem um mês que eu não tenho crise de pânico.“, comemorou.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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