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“Trata-se de uma atriz da Globo. Ela tem 21 anos de idade. Essa menina de 21 anos engravidou, escondeu a gravidez, inclusive trabalhou durante a gravidez. Segundo as informações que ele (Leo Dias) tem, pediu que o hospital apagasse a entrada dela e pediu que nem queria ver o filho”, disse.
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Mesmo sem citar nominalmente Klara, os internautas associaram e identificaram que a global citada é a atriz.
No dia seguinte, 25, Klara Castanho revelou que engravidou após ser vítima de abuso e que, realmente, entregou o bebê à adoção. Foi aí que as críticas se voltaram contra Antonia Fontenelle, que se manifestou, em seu Instagram, após carta aberta divulgada por Klara.
“Eu gostaria de saber porque estão tão revoltadinhos comigo, me atacando por eu ter tido a coragem de mencionar uma história que ao meu ver é monstruosa, porém virou banal. Uma criança e não querer ver e mandar desovar por acaso É CRIME SIM, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é ABANDONO DE INCAPAZ”, escreveu Fontenelle.
Ao contrário do entendimento de Antonia de que a entrega do bebê por Klara Castanho seria crime de abandono de incapaz, a Lei 13.509/2017, conhecida como “Lei da Adoção”, prevê a “entrega voluntaria”, que consiste na possibilidade da mãe entregar seu filho ou recém nascido para adoção em um procedimento assistido pela Justiça da Infância e da Juventude.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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