Deborah Secco desabafa sobre a pressão para ser perfeita: “Não tenho mais um corpo supermalhado”

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Deborah Secco disse que é constantemente julgada pelo seu corpo. Casada com o diretor de cinema Hugo Moura, com quem tem uma filha, Maria Flor, de 8 anos, a famosa apontou os julgamentos por diversos motivos. Um deles tem a ver com os fatos de as pessoas não acreditarem que ela não malha ou não mantém uma dieta, apesar do físico esbelto.

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“Também acho que gera uma frustração em algumas pessoas porque é difícil manter o corpo, é uma das coisas mais difíceis. Para mim seria impossível porque realmente amo comer. Imagino que deva dar uma certa raiva mesmo. Mas não tenho um corpo hoje que ache: ‘nossa, estonteante’, como era o meu corpo quando eu fiz a Natalie Lamour [personagem de Deborah em Insensato Coração, novela da TV Globo exibida em 2011] e tinha 31 anos”, afirmou a artista.

“Ou quando eu fiz a Bruna Surfistinha [filme lançado em 2011]. Sou uma mulher de 44 anos. E tenho muito orgulho do meu corpo como ele está. Não tenho mais um corpo supermalhado, não tenho mais uma perna definida e torneada. E tudo bem também. A vida é assim. A gente não precisa ser perfeito. Todo mundo vai ter defeitos e já entendi que sou muito mais do que isso. Talvez por isso eu tenha deixado de treinar… Porque já não quero mais ser perfeita. Já abri mão de ser perfeita”, avaliou Secco.

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Deborah lembrou que quando era jovem e começou na TV, havia uma pressão muito grande para ser uma pessoa perfeita, não apenas com o corpo: “No que faço, no trabalho, no que falo, em como eu sou como pessoa. Eu queria me mostrar perfeita para o mundo o tempo inteiro. Eu tinha muito medo de errar ou de mostrar meus erros ou de perceberem alguma imperfeição minha e não trabalhar mais ou não ter mais espaço”.

“Existia, sim, uma pressão que hoje, graças a Deus, eu consigo me livrar, eu consigo falar o que eu penso e ser como eu sou mesmo sabendo que eu não agrado todo mundo. E está tudo bem. Ninguém é perfeito. Acredito que todo mundo erra, todo mundo é imperfeito, não é porque erro diferente de você que o meu erro é maior do que o seu. Está todo mundo tentando evoluir, melhorar e ser feliz”, ressaltou Deborah Secco.

Por fim, a veterana falou sobre autoaceitação: “Acho que foi uma junção de tudo. Veio com a maturidade, com a maternidade, com a minha independência financeira. Foi uma junção de coisas que me fizeram não precisar tanto da aprovação do outro. E aí eu comecei a entender o quanto é libertador você se olhar e se apresentar imperfeito, o quanto a gente perde por querer preencher requisitos e se mostrar talvez de forma diferente do que o que a gente de fato é”.

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