Algoritmos teriam barrado ‘Oppenheimer’, afirma Emily Blunt

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Emily Blunt denunciou o uso de algoritmos por estúdios de Hollywood para definir quais projetos deveriam ser aprovados ou engavetados – e usou o sucesso do seu recente filme “Oppenheimer” como um bom exemplo.

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“Eu estive em um filme de três horas de duração, sobre um físico, que teve o impacto que teve”, comentou.

“Os algoritmos provavelmente não teriam previsto isso. A minha esperança é que o caso de Oppenheimer, e de outros projetos similares, não sejam considerados anomalias. Não podemos continuar traduzindo experiências criativas em diagramas”.

Vale lembrar que “Oppenheimer” faturou mais de US$950 milhões nas bilheterias mundiais, e levou sete estatuetas do Oscar para casa, incluindo melhor filme.

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Assim, Blunt foi indicada a melhor atriz coadjuvante por sua performance, mas perdeu o prêmio para Da’Vine Joy Randolph (“Os Rejeitados”).

“Algumas coisas na Hollywood contemporânea me frustram, e os algoritmos são um exemplo. Eu odeio essa m*rda, me desculpe pelo palavrão. Mas como ela pode ser associada à arte? Como podemos deixar que um cálculo determine o que vai fazer sucesso ou não vai?”, completou a atriz em entrevista à Vanity Fair.

Com isso, o uso de algoritmos pelos estúdios de Hollywood é um segredo aberto da indústria. Recentemente, o roteirista Brian Helgeland revelou que um algoritmo utilizado pela Netflix determinou o engavetamento de um projeto seu, a sequência do filme Coração de Cavaleiro (2001).

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